quarta-feira, 22 de abril de 2020

Entrevista com
Carina Isabel Machado Cardoso
Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Carina: Publiquei meu livro nos dois formatos. Pessoalmente, acho que a maior vantagem do livro digital é o preço e a facilidade de compra. A maior desvantagem do livro físico é o preço, sempre mais elevado que o digital, cuja maior preocupação é com a pirataria.

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Carina: Vou falar da minha experiência: Simplesmente escrevi. Venci a timidez e a insegurança e trabalhei. Depois do texto pronto fiz algumas revisões, achei uma editora independente e publiquei. Meu conselho é que vençam a timidez e a insegurança e trabalhem. Não fiquem presos à leitura crítica, ou preocupados se outros irão gostar ou não. Apenas escrevam. Façam seu trabalho. E sucesso! 
Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Carina: Infelizmente, muito restrita a um nicho que realmente gosta de ler e paga pelos livros. Mas, temos ótimos autores. Em feiras de livros que participei conheci alguns pessoalmente. Gente que quer trabalhar e ter seu trabalho reconhecido. Precisando apenas de oportunidades. As editoras também estão mais rigorosas na seleção, pois pensam se vale a pena investir no autor.
Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Carina: Acredito que tudo vem "de casa", no exemplo. Pais que leem formam filhos leitores. A educação é bem defasada em termos de leitura. Digo por mim, li muito pouco na escola, portanto, não é algo atual. É importante que os professores estimulem as crianças a lerem o que gostam e não apenas o que está no programa de educação.

Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Carina: Uso as redes sociais e digo a todos que conheço que escrevo e passo os endereços para compra. Participo de eventos, feiras, etc. Não existe melhor forma, deve-se aproveitar todas as oportunidades para divulgar o trabalho realizado.
Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Carina: Sim, desde o começo pensei em me profissionalizar.

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Carina: Sem dúvida. Há muito material para pesquisa, tanto gratuito quanto pago. Sem a Internet seria muito difícil ter acesso a estes materiais. Sem contar a divulgação gratuita.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Carina: Não se intimidem para escrever. É terapêutico. Usem o que puderam para sua inspiração, nem que seja uma borboleta na janela.
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sábado, 11 de abril de 2020

Filme Pixote a lei do mais fraco
 por Cyntia Bandeira Lino

Este sensacional filme brasileiro, que lotou os cinemas de todo o Brasil e de vários países do mundo, estreou no cinema no dia 26 de setembro de 1980. Ele foi um marco no cinema nacional, pois foi o primeiro filme no Brasil a retratar o problema dos meninos de rua. Foi indicado a muitos prêmios.
Depois de uma ronda policial, algumas crianças de rua, incluindo Pixote, um mero menino morador das ruas da cidade de São Paulo de apenas onze anos de idade, são enviadas para um reformatório de delinquentes juvenis (equivalente a uma FEBEM, hoje em dia, chamada de FUNDAÇÃO CASA). A prisão é uma escola infernal onde Pixote cheira cola como fuga emocional para as constantes ameaças de abuso e estupro que testemunha no local. Logo fica claro que os jovens criminosos são apenas joguetes para os sádicos guardas do abrigo e para seu diretor; quando um menino morre por abuso físico por parte dos guardas, estes procuram jogar a culpa do assassinato em outro menino, o amante de Lilica, um garoto homossexual. Convenientemente, o amante de Lilica também "morre", com a ajuda dos guardas.
   Logo depois, Pixote, Chico, Lilica e seu novo caso amoroso Dito encontram uma oportunidade de fugir da prisão. Após escaparem, eles fazem algumas “trombadas”, que se trata de trombar em pessoas para lhes roubar bolsas e carteiras. Depois, Lilica e Cristal, um traficante, se encontram. A turma de marginais permanece no apartamento de Cristal, mas quando surgem tensões entre eles e Cristal, o grupo vai para o Rio de Janeiro para fazer uma negociação de cocaína com Débora, uma stripper conhecida de Cristal. Chegando lá, porém, eles acabam sendo passados para trás pela stripper, que acaba matando Chico e sendo esfaqueada por Pixote, o que se torna o primeiro assassinato cometido pelo menino.
   Eles encontram Sueli, uma prostituta abandonada pelo seu cafetão e que acabara de fazer um aborto clandestino. Juntam-se a ela para roubar os clientes da prostituta durante os seus programas, mas o clima começa a ficar tenso quando Dito e Sueli ficam atraídos um pelo outro, causando profundo ciúme em Lilica, que acaba abandonando o grupo quando presencia Dito e Sueli fazendo sexo. O esquema de roubo acaba dando errado quando um americano que vai fazer um programa com Sueli reage inesperadamente quando Dito anuncia que vai assaltá-lo (uma vez que ele aparentemente ele não entende português) e os dois se atracam. Pixote, ao tentar mirar o americano com sua pequena pistola, erra e acaba acertando e matando Dito, para desespero de Sueli; o americano também é morto por Pixote.
   Desolados, Pixote e Sueli estão agora sozinhos no mundo. O menino tenta buscar o carinho de Sueli, procurando nela a figura de uma mãe, mas ela o rejeita e o manda embora. Ele então se vai e é visto andando por uma linha ferroviária, de pistola na mão, se afastando até ir desaparecendo na distância.

*Recomendo:
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sábado, 4 de abril de 2020

ENTREVISTA COM
SANDRA ALVES DO NASCIMENTO
Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Sandra: Já publiquei de forma física e online. As vantagens de forma impressa é que você conquista leitores que gostam apenas desse tipo de leitura e você sente realmente que escreveu um livro quando consegue tocá-lo. É incomparável a emoção de sentir seu livro pela primeira vez e não importa quantos já tenha publicado. As desvantagens é o alto custo dessa produção que nem sempre terá o retorno financeiro do valor investido. Quanto ao e-book as vantagens é que o autor abrange um público maior, com quase nenhum valor investido; pode ser independente com mais facilidade; pode fazer promoções de e-books gratuitos. Quanto à desvantagem, nenhuma. Mesmo que eu tenha meu livro impresso, irei deixá-lo disponível em e-book.

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Sandra: Não criar tanta expectativa em torno das vendas e só investir em produção de livros se você tiver muito dinheiro para tal e não se importar de sofrer prejuízo.
Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Sandra: Como todas as outras artes, é deixada de lado. Quando eu estudava, eram pouquíssimas as pessoas que gostavam de ler. Eu tinha pouco acesso à leitura até meus quinze anos. Hoje a facilidade ao acesso é imensa e isso é muito válido. Só não podemos ficar enaltecendo quem se apega apenas a ler modinhas. A pessoa pode ler para entretenimento, mas não pode se esquecer de ler os clássicos e a literatura contemporânea de qualidade. Isso garante um bom desenvolvimento pessoal e do intelecto. O indivíduo saberá se expressar melhor e terá uma memória mais ativa. Fico pasma quando algum escritor, que deveria dar o exemplo, posta no facebook que não irá ler clássicos porque não tem obrigação de ser “cult”. Um político vendo o povo com um pensamento desses deve dar muitos pulos de alegria e júbilo.

Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Sandra: A valorização deve ser conjunta, do escritor que é brasileiro, mas nem sempre escreve nacional, e nem lê outros autores brasileiros, do leitor que acha que no Brasil não há bons escritores e das editoras que deveriam investir na literatura brasileira. Essa desvalorização é algo cultural, fruto de um país que importa cultura. Eu mesclo minhas leituras, não sou tão nacionalista para dizer assim: “só lerei nacional”. Mas leio muitos nacionais.
Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Sandra: Eu divulgo nas redes sociais e tenho tido parcerias muito boas neste ano, graças a Deus: Tathiane Rodrigues, Tatiana Domingues, Daiane Cardoso, Michelle Paranhos, página Autoras Unidas no facebook. Realmente eu não sei qual é a melhor forma. Uns dizem que o autor é mais importante que a obra; outros dizem que a obra é mais importante que o escritor. Eu acho que tudo é passageiro, mas se é para fazer que façamos bem feito. Gosto de encantar as pessoas com histórias e palavras.

Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Sandra: Eu comecei a inventar histórias assim que fui alfabetizada. Na adolescência, escrevi muito para eu mesma ler depois, visto que havia poucos livros. Sempre tive o sonho de publicar um livro de ficção, mas não pensava em seguir carreira. Em 2015, escrevi “A protetora”, o primeiro que escrevi já pensando em publicar. Antes de terminar de escrever, já havia pesquisado as editoras e resolvi que seria pela Multifoco. Depois, não parei mais até agora e virei escritora independente. No entanto, sou funcionária pública, a carreira de escritora é secundária.

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Sandra: Influencia. Há bastante diferença na carreira de um escritor após a popularização da internet.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Sandra: Pessoas leitoras, eu agradeço imensamente que diante de tantos escritores best-sellers vocês tirem um tempo e se debrucem em minhas histórias. É muito satisfatório mesmo!!! Muito obrigada, Gabriella e Mosaico das Leituras, por essa rica oportunidade de falar de meus e-books e de divulgá-los! Amei responder as suas perguntas. Até mais!

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Livros:
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*Milagres no campo de girassóis: clique aqui
*O renascimento da filha: clique aqui 
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