Entrevista com
José Armando da Costa Waeny
de São Paulo-SP
Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?de São Paulo-SP
José Armando: Meus livros estão publicados sob a forma de e-books na AMAZON, e Impressos na AGBOOK/CLUBE DE AUTORES, onde se imprime sob demanda, ou ainda comigo, onde fiz algumas pequenas tiragens de alguns títulos. Mas, também tenho o “MEMÓRIAS DE UM TEMPO PERDIDO”, publicado pela editora ESTREMOZ, que está distribuindo e vendendo no Brasil e Portugal.
Os eletrônicos, e-books, são mais fáceis de serem publicados, pois tem custo zero e podem facilmente ser ajustados às plataformas digitais, mas não tem tantos leitores como os impressos. Estes, já tem diversos custos associados à sua produção, mas tem mais interessados do que os e-books.
Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
José Armando: Que tomem cuidado com promessas vindas de empresas pouco idôneas. Geralmente, nem tudo sai como se espera. Eu tive a sorte de ser publicado pela editora ESTREMOZ, que trabalhou sem grandes problemas comigo, chegando à distribuição, neste momento. Também confirmo que é muito difícil uma editora tradicional publicar um autor desconhecido, visto que preferem trabalhar com títulos de escritores estrangeiros, que já são lidos no exterior, e diminuem o risco do investimento.
Blog: Como vê a literatura no Brasil?
José Armando: Bem, estamos atravessando uma baita crise financeira, e do mercado livreiro, em geral, com a quebra das grandes redes. Mas acredito que isto pode resultar em um novo formato de mercado, trazendo à tona oportunidades para o aparecimento de novos escritores, como eu.
Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
José Armando: Antes de mais nada, o brasileiro precisa voltar a aprender a ler. Lembro que nas escolas em que estudei, isto era muito oferecido e cobrado: tínhamos aulas de literatura, onde as obras eram discutidas e explicadas, e o incentivo à literatura era constante. Este seria um primeiro passo para que os jovens voltassem a ter contato com a literatura brasileira.
Blog:Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
José Armando: A forma correta, é aquela que dá resultados; eu divulgo constantemente nas redes sociais, especialmente em locais temáticos, onde haja bom número de leitores ou interessados, e em blogs especializados em livros, através de entrevistas e resenhas.
Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
José Armando: Não, sempre sonhei em escrever, mas não sabia que seria capaz disto. Comecei a escrever em 2016, quando decidi juntar fatos de um fato familiar, que me inspirou e deu origem ao meu primeiro livro, “HERANÇA VIVA”. Depois de constatar a qualidade da obra, a criatividade deslanchou e escrevi outras obras.
Blog: Quando olha para trás sua maior satisfação é poder dizer...
José Armando: Eu escrevi, e gosto do que está lá registrado!
Blog:Qual a função social da literatura?
José Armando: Acredito que a literatura sirva de guia para quem está tentando se encontrar, ou mostre como personagens encontraram meios de prosseguir em sua jornada, depois de dificuldades. Livros são fontes de instrução.
Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
José Armando: Sim, com certeza! É um elemento da vida contemporânea, e tem que estar presente nos livros e na vida de um escritor. A internet é uma grande fonte de pesquisa e informação para um autor, além de ser um importante ponto de divulgação e interação com leitores e outros autores.
Blog: Se pudesse voltar no tempo, mudaria alguma coisa?
José Armando: Não mudaria nada; gosto do que escrevi, e lamento não ter tido a iniciativa há muitos anos atrás.
Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
José Armando: Prestigiem a literatura nacional: o brasileiro é o povo mais criativo do mundo, e livros são fontes preciosas de informação. Deixem-se levar por histórias que estão em compasso com sua cultura, e que falem das coisas e da forma de vida de vocês.
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