terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Entrevista com
Fábio Antonio Gabriel
 
Blog: Publicou seu livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Fábio: Desde 2012 publiquei de forma física os livros com alguns ebooks. Em 2019, publiquei "Minutos de Reflexão", uma obra publicada pela editora Escala e que foi veiculada pela AVON. Foi uma experiência nova e abriu muitas perspectivas como escritor ao ser lançado por uma editora com ótima distribuição. Iniciei publicando com a Editora Multifoco e, no momento, estou publicando pela Editora João & Pedro Editores.

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Fábio: Seja perseverante e conquiste seu público paulatinamente. Lute pelo seu sonho de ser um escritor conhecido. O Brasil é um país com poucos incentivos para o escritor iniciante, mas não se deixe dominar pelo desânimo. Siga firme como escritor e saiba escolher uma boa editora, séria e comprometida com a promoção da cultura.

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Fábio: A literatura é pouco valorizada no Brasil, infelizmente. Mas, como professor, procuro estimular adolescentes e jovens para a leitura. Pessoas que leem percebem novos horizontes e têm a oportunidade de ver o mundo com outros olhos. É notável a diferença entre alunos que leem e os que não leem, a começar pelo próprio vocabulário.

Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Fábio: Não sei exatamente o caminho, mas acredito que precisaríamos de estímulo, inclusive financeiro, para o autor iniciante ter condições de sobreviver economicamente enquanto escreve. Atuo mais na área de livros acadêmicos, e os desafios também são grandes, porque temos de custear a produção dos livros sem subsídios que poderiam otimizar os resultados na organização de livros.

Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Fábio: Procuro utilizar diversos meios para divulgar os livros. O principal deles ocorre mediante lançamento. Sou grato às Livrarias Curitiba, que tem aberto espaço para divulgarmos os livros em lançamento na rede de livrarias. Também somos muito gratos aos blogs, como o seu, que contribuem para a divulgação do escritor ainda desconhecido. As redes sociais também contribuem para a divulgação dos nossos livros.

Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Fábio: Sempre gostei de escrever, mas nunca imaginei que seria um escritor. Quando, em 2019, recebi o convite para escrever Minutos de Reflexão pela editora Escala, percebi que poderia ir mais longe do que previra e poderia tornar-me um escritor profissional.

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Fábio: A internet possibilita uma democratização da carreira de escritor, porque oferece a oportunidade para autores desconhecidos exporem suas obras e, mesmo, vender os livros em grandes livrarias online. Penso que a internet é uma grande parceira na divulgação das obras do autor iniciante.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Fábio: Parabenizo este blog pela oportunidade de divulgar autores. Acredito que somente a educação e a cultura podem transformar a qualidade de vida de uma nação. Quem quiser conhecer mais meus trabalhos pode visitar o site www.fabioantoniogabriel.com e entrar em contato pelo email fabioantoniogabriel@gmail.com. No referido site também há artigos científicos que escrevi. Desejo-lhe uma boa leitura.

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sábado, 22 de fevereiro de 2020

Entrevista com 
Ludmila da Silva Lima Bahia
Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Ludmila: O pior geminiano comecei publicando online, mas no meio do processo, a pedidos, eu enviei para a Editora Sinna o meu original e ele foi aceito, me enviaram uma proposta que amei e fechei a publicação do livro com eles. Hoje em dia, O pior geminiano só está disponível, completo, online pela Amazon.
Eu acho que as vantagens e desvantagens depende muito do autor e do
público que ele tem. Eu tive as duas experiências e ambas são incríveis. Cada uma tem os seus pontos fortes. Publicar com uma editora consegue dar mais visibilidade para o autor no mundo offline, geralmente as editoras tem contato com eventos literários, feiras literárias e isso ajuda bastante ao autor estreante. Elas também já tem contato com profissionais de toda a cadeia de etapas que o livro vai passar, então conhecem ótimos capistas, diagramadores, revisores. A desvantagem maior, para mim, é que nem todas as editoras dão a possibilidade do autor participar dos processos e escolhas do livro. (o que não foi o que aconteceu comigo). Na publicação online você tem que conhecer um pouco do mercado, conhecer profissionais para ajudar na revisão e formatação do livro e pode ser algo bem solitário. Enquanto na publicação física você tem que dar os seus 50% para ajudar o seu livro crescer, na online é 100%. Fica tudo sobre a sua supervisão e aprovação. Mas isto pode tornar-se um ponto forte e de amadurecimento muito grande. Recomendo as duas experiências.

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Ludmila: Se joga! Acredite no seu livro, nas suas histórias. Se enviar para as editoras e receber como resposta que não está bom para o catálogo, tenta entender no que pode melhorar e se mandou para uma editora que publica o gênero da sua história. Procure também saber sobre a publicação independente, procure conhecer o mercado editorial, as editoras que estão em alta e as que não e qual o motivo para isso. No entanto, nada de desistir. Siga o seu coração!

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Ludmila: Eu sempre amei a literatura nacional, mas ainda a acho elitizada, masculina e branca. Estamos mudando a cara da literatura e das publicações, mas isso não acontece da noite pro dia. No entanto, me orgulho cada vez mais de poder ver as obras que produzimos hoje. Dá orgulho demais termos nomes como Conceição Evaristo, Raphael Montes, Eliane Cruz, Elisa Lucinda, Vinícius Grossos, Thati Machado em voga. Ser contemporânea desse povo talentoso é demais para mim!
Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Ludmila: Para valorizar a literatura nacional é necessário investimento e desmistificar vários mitos, principalmente o de que não é possível ter obras incríveis no país. Spoiler: é possível e temos sim. Digo que primeiro é necessário investimento nos autores nacionais e nas pequenas editoras que vem publicando diversos gêneros e obras de qualidade que a demanda das grandes editoras não conseguem captar. Em segundo, pensar na formação de público para esse setor. A maioria dos autores hoje fazem os papéis de divulgadores da literatura nacional, de produtores de boa literatura e também estão nas escolas, parques e bibliotecas fazendo projetos de leitura e formando leitores. Acho que temos que mostrar aos alunos e a população em geral, desde de cedo, o quão talentosos somos e que intelectualidade e literatura é para todo mundo. Todo mundo pode produzir coisas boas! É possível aprender a ser leitor e escritor, na verdade a maioria dos escritores estudará sobre a escrita e sobre o seu próprio processo de produção de livros a vida toda.
Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Ludmila: Hoje em dia contamos com grupos no facebook de divulgação para vários gêneros literários. Também podemos utilizar outras redes sociais como twitter, instagram,fazer anúncios pagos nessas redes sociais, divulgação por parceria, sorteios, cartões de visita, marcadores, chaveiros, banners... Depende muito... Cada forma de divulgação vai ter sua especificidade. O que digo é que o autor tem que observar onde o seu público está ou poderia estar. Um exemplo: você está lançando um livro de romance e a protagonista é uma cozinheira. Você pode começar a divulgar o livro nos grupos de romance no facebook, mas também pode criar um instagram culinário, onde posta receitas (se não sabe nenhuma, publica receita de revistas e sites dando os créditos,com fotos ilustrativas, e depois pode pedir para os seus leitores e seguidores desse instagram mandar as próprias fotos, receitas de família) e também faz a divulgação do livro neste instagram. Seu publico leitor do livro pode se interessar pelo instagram e o publico do seu instagram pode se interessar pelo livro. É uma estratégia de divulgação que pode funcionar, mas se seu público for adolescente ele vai estar procurando sobre culinária no instagram? Ou em redes e sites como
Twitter, Pinterest, Tumblr, Tik Tok? Enfim, então existem várias estratégias possíveis para a divulgação e cada uma vai trazer um resultado diferente de acordo com o seu público.

Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Ludmila: Não. Eu comecei a escrever muito cedo, com 9 anos. Com 11 anos participei de um concurso, não ganhei mais tive minha redação exposta no museu da Marinha aqui no Rio e mesmo assim a ideia de publicar um livro e ter uma carreira literária era muito distante para mim. Mas foi a partir do momento que eu comecei a publicar online e alcancei leitores do Brasil todo e fora dele, como em Angola e Moçambique, que eu percebi que sim, essa deveria ser a minha carreira. E tenho planejado cada vez mais me dedicar a isso.

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Ludmila: Sim, muito. É uma chance de conexão com os leitores, com produtores de eventos literários, com booktubers, blogueiros e pessoas que amam e se dedicam à literatura. E influencia até na produção das obras do escritor. Hoje em dia temos ferramentas a disposição para irmos em lugares que nunca pensamos ir. Ver empreendimentos, pessoas que inspiram, surgimento de gêneros... Enfim, influencia bastante positivamente. Mas, temos o lado ruim para a carreira que é enfrentar a chance do plágio de sua obra, a pirataria em massa.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Ludmila: Agradeço demais por terem lido até aqui, por estarem comigo em todos os momentos! Esse ano promete e espero poder estar cada vez mais perto de vocês. Aos seguidores do blog que não me conheciam, quero dizer que é um prazer estar por aqui. Abrindo-me para essa entrevista. Se gostou da minha participação, comenta aí para que eu venha mais vezes e me siga nas redes sociais. Muito obrigada, Gabriella Gasparoni!

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Entrevista com 
Susana Alexandra Fernandes Ribeiro da Silva
Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Susana: Publiquei em ebook na amazon. Decidi por essa forma de publicação, pois tive uma má experiência com um livro meu por uma editora aqui de Portugal. Eles não cumpriram nem metade do que estava estipulado no contrato, então rescindi e decidi tentar publicar desta forma, pelo menos assim, não tenho problemas com editoras. Quando me sentir com coragem, volto a tentar publicar obras literárias por editora. Para já estou a tentar publicar antologias organizadas por mim na editora Illuminare (“Através do Tempo”), e em breve vou organizar uma antologia pela editora, também brasileira, Bindi. Eu sei que também há desvantagens não sendo por editora, o autor é que tem de fazer tudo: Arranjar capista, diagramador, revisor, fazer publicidade para angariar leitores (e isso é o mais difícil). Mas, devido à minha má experiência, achei que devia fazer essa tentativa, entretanto vou obtendo leitores e quando, no futuro, alguma obra minha sair por editora, sei que vai haver quem compre o livro.

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Susana: Procurar saber o que comentam acerca da editora para onde deseja enviar o livro, principalmente com autores que já lá publicaram. Uma espécie de estudo de mercado.

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Susana: Eu não sou brasileira, nem estou a residir no Brasil, mas acho que os brasileiros deviam adquirir o hábito de, primeiro experimentarem ler alguns livros de autores brasileiros e só depois estrangeiros. Digo por experiência própria. Eu já li mais de 200 livros brasileiros e acho que os autores brasileiros têm muita criatividade, comparando com autores de fora do Brasil e de fora do meu país (Portugal).

Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Susana: Os leitores do país priorizarem a literatura nacional, em vez de pensarem que o que vem de fora é melhor.

Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Susana: Através do Instagram, do Facebook e tentando arranjar quem resenhe os livros. A melhor forma seria ter dinheiro para pagar a quem fizesse publicidade todos os dias, pois a falta de tempo não ajuda em nada. Há dias que nem consigo publicitar.

Blog: Quando começou a escrever já fazia planos de seguir carreira?
Susana: Comecei a escrever em finais de 2014, quando uma autora brasileira viu uma resenha do livro dela e me disse que eu tinha jeito para escrever. Não penso em seguir carreira de escritora. Sou técnica de computadores e artesã e vou escrevendo histórias e contos. Se tiver sucesso, melhor ainda. Mas o intuito é mesmo poder escrever o que me vem na alma para que os leitores leiam. Nunca pensei em ganhar dinheiro com isso.

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Susana: E muito. Se houver negativismo (críticas más) por parte de algum leitor, isso vai influenciar o próximo leitor que está na dúvida se deve ler o livro ou não, a desistir de comprar esse mesmo livro. O contrário também é verdade, mas uma critica negativa perdura mais que uma positiva, o que é muito ruim para o autor em questão.

Blog:Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Susana: Peço que levem em conta que eu sou portuguesa e que pode haver algum vocabulário que estranhem. Eu tento sempre arranjar revisores brasileiros, para que não haja muita estranheza na hora de lerem as minhas histórias. E eu gosto de inovar, portanto o leitor tem de ir já a contar com coisas diferentes do normal. Outra coisa que peço, e que vale para todos os autores, é que cada leitor que comprar o ebook na Amazon e após o ler, deverá avaliá-lo na própria Amazon. Se for uma crítica negativa deverá explicar o que não gostou, os autores necessitam saber isso para melhorarem a sua escrita e não caírem nos mesmos erros. Obrigada pela entrevista. Espero que apreciem a leitura. Seja de minha autoria ou não.

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* As histórias são: “A Floresta dos Amantes” e “A Verdadeira Família” 
* As antologias que organizou de forma independente com autores brasileiros: “Imaginarium”; “Música em Contos 1”; “A Arrogância da Nobreza”; “Portugal e Brasil, Contos Musicais”; “O Livro das Orquídeas”; “Mundo das Imaginações” e “Música em Contos 2”