quarta-feira, 29 de novembro de 2017


"O amor sempre vence"



Vale a pena conhecer, ler e se apaixonar: 
Alice Reis - de São Carlos/SP



Blog: A história do seu livro tem alguma relação com alguém que você conheça? A história foi baseada em acontecimentos reais?
Alice: Não. Na verdade, é uma mistura de várias de várias realidades que basta abrir o jornal para vermos. No livro "A descoberta do perdão" tenho uma personagem que sofre de violência doméstica (física e psicológica), ela não é uma personagem principal, mas o assunto é abordado em segundo plano. Nos outros livros que escrevi, o amor é muito abordado, de várias formas. Amores de alma, amores livres, amores secretos e outros. Eu presto muita atenção em tudo que me contam e por isso, de alguma forma, acabo colocando esses relatos nos meus romances e contos. 

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Alice: Busque a auto publicação. O trabalho é muito maior, mas a recompensa também. Ter uma auto publicação é ter liberdade, quem precisa gostar do seu livro é o seu público e não um editor.

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Alice: Desrespeitosa. Vejo muitos escritores (as) sendo enganados por empresas que se dizem editoras e outros tantos escritores (as) sendo enganados pelos próprios leitores.

Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Alice: Antes de pensar apenas na literatura temos que ampliar essa pergunta para a educação de forma geral, pois sem incentivo à educação não teremos bons leitores. Um país que não oferece educação e saúde não pode esperar que bons leitores se formem. O problema da  literatura nacional é o desrespeito que os escritores(as) nacionais sofrem, primeiro com as editoras, segundo com  a mídia e terceiro com os leitores. Há uma premissa de que o escritor(a)nacional é ruim, que escreve mal, que não sabe fazer fantasia ou qualquer outra desculpa. A valorização do importado, do estrangeiro é culturalmente forte em nossa sociedade, passar essa barreira é o principal ponto para a valorização.


Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Alice: Tenho meu site, onde tenho uma sessão de contos gratuitos para o/a leitor(a) entenda um pouco do meu estilo. Além dos contos, tenho um blog com debates sobre a vida da comunidade LGBT e falo um pouco da minha vida. E, por fim, tenho uma loja virtual onde vendo os livros físicos e os e-books. Além, é claro, das redes sociais. Facebook e Instagram. A melhor forma é agregar um pouco de tudo, redes sociais, email marketing, divulgação em grupos.

Blog: Um escritor está sempre absolutamente consciente do que faz?
Alice: Se sua pergunta se refere ao ato de escrever, eu acredito que não. Quando falamos sobre escrever, muitas pessoas usam a forma racional, vou bolar uma história, por alguns detalhes e pronto. Mas não é bem assim. Quando imaginei o livro "Sentimentos Adormecidos", ele se moldou de um jeito na minha cabeça, mas quando reli o que estava escrevendo, ele era o oposto, as personagens tinham tomado outros rumos. Não foi diferente com "A letra do amor", Mia foi uma personagem difícil de ser moldada, ela cresceu conforme o texto foi sendo construído. E, por fim, no livro "A descoberta do perdão", a Maria Eduarda não existia, uma das personagens principais, ela só foi existir depois de vários capítulos prontos. Para completar, não existe planejamento perfeito para uma história, pois o plano é alterado a cada linha escrita.

Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Alice: Eu comecei aos 15 anos, sempre quis ser conhecida pelo que escrevia, mas não existe valorização na carreira de escritor. Não existe faculdade que lhe ensine a ganhar a vida com a escrita. Quando falo ganhar a vida com a escrita, não é fazer redação publicitária, escrever notícias, escrever textos para blogs, falo em ganhar dinheiro vendendo seus livros. Viver de venda de livros, como se fosse uma empresa aberta, uma livraria de um escritor só. Sempre quis e ainda quero viver dessa "livraria", estou buscando isso com a auto publicação e estou tendo bons frutos.

Blog: Quando olha para trás sua maior satisfação é poder dizer...
Alice: ... Que me assumi lésbica mesmo com os medos e preconceitos que precisaria enfrentar.



Blog: Qual a função social da literatura?
Alice: Inclusão social, reforço educacional e diversão.

Blog: Sua família a encorajou a escrever:
Alice: Não!

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Alice: Sim, influencia.

Blog: Qual o primeiro livro que leu?
Alice: Não me faça pergunta difícil rsrs... passava minhas tardes na biblioteca municipal, impossível lembrar qual foi o primeiro. Porém, acredito que o mais marcante tenha sido "A marca de uma lágrima e "O Pequeno Príncipe".

Blog: Já tirou alguma ideia de um sonho?
Alice: Não sei, raramente lembro do que sonho.

Blog: Uma frase que te define?
Alice: O amor sempre vence.

Blog: Se pudesse voltar no tempo, mudaria alguma coisa?
Alice: Mudaria minha vida toda, rs. Primeiro, seguiria a vontade de escrever. Segundo, me assumiria mais cedo e terceiro, não voltaria a morar com meus pais depois da faculdade.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Alice: Eu escrevo romances onde as protagonistas são, em sua maioria, lésbicas. Retrato o mundo com a visão de quem sofreu e ainda sofre muitos preconceitos na sociedade. Ainda há um preconceito em ler romances enquadrados com LGBTQ! por héteros. O que peço aos leitores do blog é que deem uma chance à literatura LGBTQ!, temos realidades e percepções de mundo diferentes. Vivencias a literatura LGBTQ! é livrar-se do preconceito, é analisar o mundo com nossos olhos, é ver o quanto o mundo ainda é heteronormativo e preconceituoso. E você, que se enquadra no mundo LGBTQ!, que ainda não conhece a literatura do gênero, procure conhecer, existem ótimos escritores que abordam todas as "letras".

Contatos e redes sociais da Alice Reis:
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domingo, 26 de novembro de 2017

"As pessoas ficam mais bonitas por fora quando se vestem de amores por dentro"


A entrevista de hoje é com Aldirene Máximo - dois livros publicados: "Eu acredito no Amor!" e "Metáforas"




Blog: Alguma história que escreveu, ou algum personagem, é inspirado em história real?
Aldirene: Meus livros são de poesias. Eu acredito no Amor! foi escrito durante a adolescência e o Metáforas, na vida adulta. Não posso afirmar que tudo foi vivido, mas posso afirmar que tudo foi sentido.

Blog: De onde surgiu a motivação para ser escritora? Alguém a influenciou?
Aldirene: Aos 12 anos, participei de um concurso literário na biblioteca da escola. Era semana do dia dos namorados e a proposta era escrever uma poesia de amor. Ganhei em primeiro lugar. A partir daquele dia me senti motivada a ser escritora. Li e leio muito. Estudei letras para aperfeiçoar o dom que recebi de Deus e continuo escrevendo.

Blog: O que mais gosta nas suas histórias?
Aldirene: A intensidade das palavras que surgem. Inspiração é algo mágico. Brota quando quer. Principalmente à noite, ou melhor, nas madrugadas. Sim, escritores sofrem de insônia. (risos) É desafiador expressar sentimentos e emoções através de palavras. Requer habilidade e motivação. Como borboletas, devemos deixar a inspiração fluir e a poesia, voar!

Blog: Quando percebeu que estaria no seu destino ser escritora?
Aldirene: Aos 12 anos, após vencer o concurso literário. Desde aquele dia descobri isso. Poesia é como o ar que eu respiro. Quando não escrevo me sinto vazia. Preciso dela para viver. Só me liberto de mim quando consigo esse feito. É quando me sinto leve e realizada. Mais ainda, quando vejo alguém se emocionar com meus textos. Saber que toquei o coração de alguém, que minha poesia trouxe alegria, paz e motivação a alguém, é o que me faz feliz!

Blog: Como faz para divulgar seus livros? Qual o melhor jeito?
Aldirene: Através das redes sociais e de amigos. Participo de alguns grupos de literatura no facebook.

Blog: Quais são seus planos? Próximo projeto?
Aldirene: Ser escritora foi um presente que ganhei de Deus. Então, desejo publicar todos os textos que Ele me permitir escrever. Tenho mais um livro de poesias pronto e um de crônicas que também está pronto. Pretendo publicá-los em 2018. Tenho um projeto infantil que também está pronto. Pretendo ilustrá-lo. Este pretendo publicar em 2019. Recentemente iniciei mais um de poesias.

Blog: Já pensou que o escritor gera outros empregos?
Aldirene: Sim. Tenho uma amiga designer. Ela fez as capas dos meus dois livros e fará a capa dos próximos e também as ilustrações do livro infantil. Também tenho uma amiga que é revisora de textos. Ela revisou os dois primeiros e revisará os próximos. Algumas pessoas não tão próximas também têm me ajudado a divulgar nas redes sociais e áreas afins. Então, dessa forma tenho incentivado outras pessoas a também divulgar seus trabalhos.



Blog: Quando você olha para trás, qual a sua maior satisfação?
Aldirene: Saber que eu era jovem quando recebi este lindo dom. Mesmo tão jovem, acreditei que era a minha missão e, na medida do possível, procurei aperfeiçoá-lo. Saber que minhas noites mal dormidas não foram em vão. Saber que ainda há um caminho longo para trilhar e que muitos corações se alegraram, se acalmaram quando leram um texto meu. Meu maior objetivo é levar esperança a estas pessoas. Vivemos uma época em que as pessoas estão ocupadas demais e sem tempo para contemplar o que há de melhor nesta vida. Observar as flores, os pássaros cantando, o som do vento e sentir renovação espiritual é algo que não tem preço! Escrever poesia é isso: transmitir estas sensações e emoções através das palavras.

Blog: Qual a função social da literatura?
Aldirene: Encantar, emocionar, renovar a alma e o espírito, numa linguagem literária, fazer o leitor viver lindas "Catarses". Isso é lindo e desafiador!

Blog: O que falta para a literatura no Brasil?
Aldirene: Motivação e investimento. Há muitos autores que têm talento, mas infelizmente não é divulgado. Há quem prefira os best-sellers. Eu acredito que grandes editoras poderiam investir um pouco melhor nos autores nacionais. Afinal, o sol brilha para todos.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Aldirene: Para você que ama escrever, não desista do seu sonho! Se Deus te deu este dom, leia, estude, se aperfeiçoe. Acredite em seu talento, acredite em você! 
Para quem ama ler, obrigada por ter um coração tão fértil, capaz de brotar sentimentos tão lindos, quando leem poesias de amor!
Para quem ainda não conhece o meu trabalho: não demorem muito para conhecer pois poesia é o melhor alimento que existe. Tem sabor de quero mais!
Para meus fãs: Obrigada pelo carinho e pelo incentivo. Sem a ajuda de vocês, eu não teria conseguido chegar até aqui. É cada olhinho brilhando que me faz ter a certeza que estou no caminho certo.
Enfim, para Deus: Obrigada por me conceder esta missão! Obrigada por confiar em mim!
Agradeço a oportunidade de ser entrevistada por você!




Para entrar em contato com a Aldirene Máximo:
Página no facebook, clique aqui

sábado, 25 de novembro de 2017

"Não deixe de dizer o que precisa ser dito"
(Ensina-me Odiar Você, por Danka Maia)



Blog: Quando percebeu que seu destino era ser escritora?
Danka: Quando notei que escrever era mais que hobby ou algo assim. Percebi que é algo que me dá prazer, algo para qual me entrego de corpo e alma, que me realiza, que me completa. Não houve um dia ou um mês apenas aquele momento em que você para e se analisa e descobre o sentido da sua vida.

Blog: Qual origem do nome "Danka"?
Danka: Danka nasceu no teatro. Eu fazia parte do grupo de teatro no Ensino Médio, escrevia peças, atuava, dirigia. Quando chegou o momento de preparamos nossos banners, em uma peça que eu escrevi e dirigia e que seria apresentada no teatro municipal de minha cidade, Saquarema, me perguntaram e veio Danka, meu nome de batismo é Daniele, sempre tive problemas com ele, não por acha-lo feio ou coisa assim, apenas muito singelo para minha personalidade. Danka me representa mais. Quando passei a escrever adotei Danka Maia.


Blog: A história dos seus livros tem alguma relação com alguém que você conheça? Alguma história foi baseada em história real?
Danka: Algumas sim, outras não. Um personagem carrega alguma somatória do que você viveu, leu, conheceu. Mas não é uma obrigatoriedade, há casos que eles foram criados pela minha cabeça maluca (risos). Agora, Supera Raclana, Amor Em Terras De Fogo e Ensina-me Odiar Você, embora de segmentos muito diferentes relatam fases da minha vida e de mim.

Blog: Tem algum tipo de ritual antes de começar a escrever?
Danka: Não gosto de escrever no silêncio, é sempre com música e mais, a música que escolho previamente para o personagem. É uma conexão que gosto e pode ser considerado o meu “ritual” digamos assim.


Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Danka: Não gosto muito da palavra conselho, (risos) parece que a gente sabe mais do que o outro. Mas se posso dar algumas dicas, digo que se prepare ao máximo. Às vezes as pessoas esquecem que ser escritor é como qualquer outra profissão no mercado. Você precisa se destacar, estar bem preparado e atualizado com o mercado no qual está entrando. Precisa lembrar que seu livro é um filho para você, mas um produto de entretenimento para uma editora, portanto ele precisa oferecer garantias dentro do mercado editorial. Precisa entender seus leitores porque são pessoas que param seu mundo para ler o seu.


Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Danka: Ainda como um recém-nascido. Nosso Brasil não investe na cultura ou no progresso que uma pessoa faz quando lê. Os brasileiros que leem em sua maioria preferem a literatura estrangeira à nossa. Alguns de fato preferem depois de lerem e compararem, nesse caso, falamos sobre preferência. Mas há aqueles que nunca leram nada sobre autores nacionais e de cara afirmam que não gostam. Muito complicado. Isso nos obriga enquanto escritores a reforçar muito seu nome antes de se apresentar para uma editora. O autor nacional precisa ter um nome muito forte dentro do mercado, isso significa grande quantidade de leitores isso servirá como uma carta de recomendação para o mundo editorial.

Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Danka: Olha, o que direi aqui não abrange somente a literatura nacional não e sim o Brasil. Nós, brasileiros, temos que aprender a dar valor do que é nosso. Precisamos parar com esse ranço como nossos antepassados que trocaram nossas pedras preciosas com as bugigangas do senhor Cabral. O brasileiro acredita que tudo que é do outro, tudo que vem de fora é melhor do que é feito aqui. Portanto quando essa mentalidade, ainda tão tacanha, infelizmente, mudar isso naturalmente vai resvalar na literatura nacional. É um processo lento, mas que espero poder contribuir para que aconteça.

Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Danka: Como autora independente digo de olhos fechados que a melhor ferramenta de divulgação são as redes sociais. Grupos de leituras, plataformas como Wattpad e Amazon são fundamentais para quem está começando. É bom estudar um pouco de como usar as mídias sociais, de publicidade e de parcerias com blog para entrevistas. O caminho é por aí.


Blog: Um escritor está sempre absolutamente consciente do que faz?
Danka: Não posso falar por todos, como disse Nelson Rodrigues: “A unanimidade é burra.”, então eu só posso falar por mim. Eu procuro sempre estar consciente do que escrevo porque como Professora eu sei que o Escritor também é um formador de opinião. Você está sim criando um parâmetro, um pensamento ou uma forma de ver quando escreve uma trama. Então o cuidado, a consciência sobre aquilo que escreve precisa ser plena.

Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Danka: Eu comecei como hobby. Eu comecei com os poemas sofridos da adolescência, depois fui para as crônicas até que cheguei à Casa Dos Destinos, meu primeiro livro. Aos dezessete anos eu dizia que escreveria um livro, mas não como uma carreira. Passei a escrever profissionalmente tem uns cinco anos.

Blog: Quando olha para trás sua maior satisfação é poder dizer...
Danka: Que entre os livros que estão na minha cabeceira hoje estão os meus.

Blog: Qual a função social da literatura?
Danka: Para mim a literatura assim como magistério tem a mesma responsabilidade com a sociedade, você está compondo formadores de opiniões. Tem colegas escritores que não se sentem responsáveis para tal função. Nesse ponto sou clássica, para mim um livro precisa cumprir sua razão social. Mostrar algo. Tocar em algum assunto. A literatura é a melhor forma de interagir num cérebro calado porque ela o obriga a pensar.

Blog: Literatura como risco ou libertação?
Danka: Na minha intensidade insana nas duas formas (risos). Depende do meu estado de espírito. Às vezes eu me arrisco totalmente nela como forma de libertação.

Blog: Sua família o encorajou a escrever?
Danka: Hoje não. Eu não tenho apoio dentro da minha casa não. Mas eu fui introduzida na escrita pelos meus pais, que mesmo sendo pessoas muito simples, tiveram a noção exata do que a educação, a cultura poderia me promover. Minha mãe lia muito para mim e era rígida com o meu desenvolvimento. Ela não aceitava que eu escrevesse algo como “Vovô viu a uva”. Ela sentia que eu podia ir além, acho que foi sua intuição materna que a fez ver isso. Meu pai foi uma alavanca. Eu comecei escrever antes de saber de fato escrever. Explico. Quando tinha uns três ou quatro anos de idade, meu pai só ficava em casa aos domingos, pois trabalhava muito e aquele tempo para mim era muito precioso, mas meu pai adorava ler, entre livros, jornais haviam os gibis, um a paixão dele. Então tínhamos um trato, ele costumava a me dar os gibis que ele cansara de ler (risos), porém eu ficava intrigada porque aqueles livros, gibis chamavam tanto a atenção dele. Um dia eu quis um gibi que pelas regras ainda não poderia ser meu. Fiz birra, choro, coisas de criança, e ele me deu um conselho. Disse para que “lesse” o gibi, gravasse a história e montasse minha própria história em minha cabeça diante daquelas gravuras, assim teria uma história só minha.Pronto! Não parei mais! Lembro-me de ficar pela casa atrás de minha mãe contando minhas histórias diante dos gibis que tinha. Sabia todas de cor. Então, foi ali que de fato eu comecei. Com o tempo, eu cresci, aprendi a ler e escrever, vieram as redações, as leituras, os poemas sofridos da adolescência, (mais risos), foram fases gostosas da minha vida.Até que chegou a hora de sentar e escrever um livro de verdade.

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Danka: Sim, ela hoje é uma ferramenta primordial na carreira de escritor. Porque ela nos abre muitas portas. Eu não teria chegado até aqui sem a internet nunca.


Blog: Qual o primeiro livro que leu?
Danka: O Caso Dos Dez Negrinhos de Agatha Christie, que hoje se chama E Não Sobrou Nenhum.

Blog: Já tirou alguma ideia de um sonho? A infância é a mãe do escritor maduro?
Danka: Já sonhei muito com milhares de ideias, algumas eu usei outras não, eu preciso acreditar na história antes de escrevê-la, se eu não conseguir fazer isso eu não posso usa-la. Agora quanto a infância ser a mãe de um escritor maduro eu concordo, mas dentro de um campo de visão, não são apenas as memórias de vivências físicas que te amadurecem, eu acho que são os resquícios da sua essência. Desse retorno em como você era puro, como você olhava o mundo. Porque você se souber usar isso a sua mente se abre. Como se você ficasse aberto a observar tudo. A criança é assim. Ela se permite. Ela quer experimentar. Então sim, dentro desse contexto eu acredito que sim.


Blog: Uma frase que te define?
Danka: Quem não serve para servir não serve para viver.

Blog: Se pudesse voltar no tempo, mudaria alguma coisa?
Danka: Eu não sei se mudaria, mas eu gostaria de ter 25 anos com a cabeça que tenho hoje. Mas a graça da idade é essa, ela não traz somente rugas vem justamente com essa sabedoria. ( risos).


Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Danka: Eu quero agradecer de todo o meu coração por essa oportunidade me dada pelo blog Mosaico Das Leituras. Quero agradecer as minhas ciganas e ciganos, como costumo chamar carinhosamente meus leitores. Deus abençoe a todos. E dizer que tem lançamento no Amazon do livro Entre Quatro Paredes e Nada Mais! Permita-se! Varei madrugadas  com essa trama que considero a mais dramática que escrevi até agora. Beijocas! Muito obrigada.


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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

"Escrever sobre o amor e casais que se amam de verdade não tem preço, então dedico este livro ao amor, que foi a minha inspiração máxima para dar vida a Lucas e Lauro. Tenho certeza de que o amor deles irá transcender este livro". (Dedicatória - Como eu gostaria que você tivesse me conhecido)





Lauro é um psicólogo que está de férias em Vinhedo, interior de São Paulo e pouco tempo depois de sua chegada, ele fica sabendo do suicídio de Lucas. Ao oferecer apoio à família, todas as suas crenças são colocadas à prova através de vários acontecimentos.

O livro foi escrito com tanto sentimento, que me fez ler em muito pouco tempo e não me dei conta de que o livro já estava no final. É uma história de amor, alegrias e tristezas que todos nós precisamos conhecer e falar sobre.

"O que fazer quando você descobre que o amor da sua vida já se foi sem ao menos conhecê-lo?"

O Gilberto Santos domina as palavras de uma forma tão incrível, que ele te faz rir, chorar e se apaixonar desde a primeira página do livro.



No dia 21 de agosto de 2017, publiquei uma entrevista com o escritor Gilberto Santos. Para quem ainda não leu,  clique aqui. E para quem já tinha lido, com certeza vale a pena ler de novo!

Livro no site da editora Multifoco, clique aqui
Instagram do Gilberto Santos, clique aqui
Página do livro no SKOOB, clique aqui

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

"(...)Esse é o meu legado: A minha escrita, tudo em mim está nela. Mesmo as gerações futuras que nunca me virão de verdade, poderão conhecer um pouco de mim, quando ler algum texto meu.  Momentos de angústia, de alegrias, paixões, devaneios... Assim que seja com você, que me lê. Deixe a sua lembrança para os que virão depois. (...)"
Fátima Abreu, em Um conto de Tempo & Areia
(Voltando à areia & mar)


Blog: Qual a sua maior alegria e a maior dificuldade no mundo literário?
Fátima: Minha maior alegria, é saber que meus leitores já cativos, querem sempre mais. E geralmente, pedem continuações das obras já lidas. Já a maior dificuldade, talvez, seja a venda em tempos de crise. A literatura fica em segundo plano. Claro, porque as pessoas precisam de moradia, alimentação, vestuário, remédios, etc.

Blog: Sobre o que gosta de escrever? De onde tira a inspiração para suas histórias?
Fátima: Gosto de escrever um pouco sobre pessoas que conheci, ou histórias que me contaram no decorrer dos anos vividos até agora. Mas, crio muitas personagens fictícias na maioria. E os gêneros são variados também. Vão desde romances de época, até eróticos, passando por policiais, ficção científica, surrealismo e espiritualismo. Mas, comecei a ser conhecida nas redes sociais e sites literários, pelas poesias, princialmente as eróticas ou sensuais. Minha inspiração para livros de romance vem de qualquer lugar que vejo a possibilidade de sair um conto, ou até um livro inteiro. Observo o entorno, as notícias, as pessoas em seu cotidiano. Já as poesias são de momentos de paixão, reflexão, alegria ou tristeza, vividos por todos esses anos...

Blog: Quando começou a escrever, já pensava em seguir carreira?
Fátima: Comecei escrevendo aos 10 anos de idade, algumas poesias. Nesse mesmo ano (1974), fiz meu primeiro livro juvenil: UMA VIAGEM NO TEMPO. Mas, perdi os originais (feitos à máquina de escrever na época), pois, fiz muitas mudanças de casa, e sempre perdia algumas coisas (isso foi uma delas). Sempre pensei em ser escritora, era um sonho a ser realizado. Em 2008 comecei a usar a web como veículo para isso.


Blog: Como se vê daqui a 10/15 anos?
Fátima: Bem, espero estar ainda por aqui, rs... mas, com certeza, se estiver gozando de saúde física/mental farei mais livros, já que a meta dos 20 primeiros eu já ultrapassei.

Blog: Como você faz para divulgar os livros? Qual a melhor forma?
Fátima: Divulgo no CDA, minha vitrine virtual. Mas, a maior divulgação dos livros, faço pelas redes sociais: G+, facebook, Pinterest, Twitter, e mais recentemente pelo Instagram, além é claro, do meu blog.

Blog: Uma frase que te define?
Fátima: Guerreira de verdade, não precisa de armadura: Com voz doce, se resolve tudo.

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Fátima: Infelizmente, não se dá o devido valor aos novos autores. Somente os que a mídia de TV colocam em destaque. Os que mostram seu trabalho pela web, são tratados como meros aspirantes à escritores. Essa é a grande verdade! Precisam dar uma olhada pelos sites literários e oferecer uma entrada nesse mundo aos novos. Pois, os antigos já tiveram seus dias de glória e reconhecimento; já são consagrados pela História da Literatura! Novos tempos, novos autores, assim que tem que ser.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Fátima: O meu recado é: Leiam-me sempre que puderem! E quem quiser entrar nesse mundo literário, saiba que não é fácil em nenhum aspecto. Mas, vale o esforço de ter seu nome na capa de um livro. Grata pela oportunidade. Fátima Abreu Fatuquinha.

Facebook da autora: Clique aqui
Perfil no Recanto das Letras: Clique aqui
Página dos livros no Clube de Autores: Clique aqui
Blog: Clique aqui

terça-feira, 21 de novembro de 2017


"Literatura, o melhor caminho para 
se ter uma boa direção"


Conheçam agora W. Figueirôa
livro  Pégalus: O velho, um boneco e um caçador





Blog: Como se vê daqui a 10/15 anos?
W. Figueirôa: Eu...? riso. A mesma pessoa. Possa ser que algum milagre literário aconteça e eu fique rico. Riso. Não penso muito nisso. Quero mesmo é ter algo a dizer para os leitores. Amo as palavras...

Blog: Qual a sua maior alegria e a maior dificuldade no mundo literário?
W. Figueirôa: A maior alegria foi ter conseguido uma Editora sem precisar pagar, realizando meu sonho de ter meu livro publicado... E maior dificuldade é fazer o livro chegar aos leitores, porque um autor iniciante, não tem muita opção, quanto a divulgação física.

Blog: Sobre o que gosta de escrever? De onde tira a inspiração para suas histórias?
W. Figueirôa: Sou um pouco eclético. Não existe assim uma receita certa, é tudo muito relativo... Por exemplo: Às vezes por um título, consigo idealizar toda uma história. Estou com um livro pra começar, que já tenho todo o enredo na cabeça, devido a um email que recebi com uma estrofe. Esse livro que lancei pela Editora Multifoco, a ideia veio após ter visto uma imagem na rede social, e resolvido então fazer um treino de descrição da própria imagem... E depois que descrevi, veio a ideia do livro.

Blog: Como você faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
W. Figueirôa: Olha, pra um autor iniciante como eu, só restam mesmo as redes sociais...

Blog: Quando começou a escrever, já pensava em seguir carreira?
W. Figueirôa: Escrevo desde que me pediram para fazer uma redação, ainda no primário colegial. Riso. Agora, em se tratando de livro, só veio algo mais concreto e complexo, pós os 30 anos. Olha, essa coisa de seguir carreira é muito complicado aqui no Brasil. Mas, vou continuar escrevendo até quando não puder mais... riso.

Blog: Uma frase que te define?
W. Figueirôa: Perseverança no que faço...

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
W. Figueirôa: Tem melhorado bastante, mas precisa-se se atentar a qualidade de escrita, pra não se escrever tantas bobagens, deixando a cultura literária brasileira pobre...

Blog: O que é preciso para que a literatura no Brasil seja mais valorizada?
W. Figueirôa: Iniciativa das Editoras para com os autores nacionais e a ajuda dos empresários, fazendo uma parceria.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
W. Figueirôa: Que eles procurem ler mais livros nacionais, não que eles abandonem os de fora, e poder fazer críticas construtivas para uma melhora nos autores brasileiros, porque o melhor crítico literário é o leitor.


Para comprar o exemplar do livro do W. Figueirôa:
Editora Multifoco: Clique aqui
Página do livro no Skoob: Clique aqui

domingo, 19 de novembro de 2017

Internautas do meu Brasil !
Entrevista com Isma Steiner
Autor, cantor, compositor e instrumentista.



Blog: De onde surgiu motivação para escrever seus livros? E como surge suas idéias para a formação da história?
Isma:  Meu gosto por literatura sempre foi constante, desde o momento que aprendi a ler eu nunca mais parei.  Acredito que seja uma parte da minha personalidade: a busca constante por conhecimento e os livros sempre foram a melhor ferramenta.

Blog: Quando você percebeu seu dom para escrever? E seu dom para a música?
Isma: A música teve início na época do ensino médio, com a interação de amigos e formação de bandas, e se manteve presente nos anos seguintes já fora da escola. Participei de vários projetos com vários músicos e vários estilos musicais ao longos dos anos. Na trajetória da música acrescentei minhas composições e segui em trabalho solo, focando neste trabalho, e iniciando a escrita mas como compositor. Em intervalos das atividades musicais, comecei a escrever textos sobre filosofia, área que estudei como admirador e autodidata. Escrevi o livro "Café Irlandês" com base na filosofia existencialista e ideias cotidianas, usando como inspiração uma viagem que fiz a Praga na época. Então, depois deste livro, mantive o fogo na literatura e aproximadamente um ano depois lancei o mais recente, "Quando já Nascemos Velhos", também com base na filosofia, mesclado com aforismos contemporâneos. 


Blog: Em que turno do dia você prefere escrever? Usa computador ou escreve a mão?
Isma: Sempre escrevo em horários variados, sem padrão ou hora determinada. Uso computador, então posso escrever de madrugada ou algum horário durante o dia sem problemas.

Blog: Quais os projetos para o futuro?
Isma: Manter a rotina de produção, com novos livros e novas temáticas. Sempre mantendo meu foco ao público adulto e fazê-los pensar sobre a vida que levam no presente momento. Com temas girando em torno da filosofia, psicanálise, teologia, etc.

Blog: Qual sua maior dificuldade como escritor? E como músico?
Isma: Acredito que nas duas áreas o fator mais crítico seja parecido. Vejo que o campo para expor a obra, seja a música ou a literatura, acaba sendo demarcado. Estilos específicos, mais populares e mais simples, tendem a ganhar todo o apoio por parte das grandes companhias, como as gravadoras por exemplo. E na literatura, existe atualmente um grande consumo de produtos, o que é ótimo, mas o tipo de literatura popularizada mantém o mesmo padrão, trazendo sempre mais do mesmo, deixando o mercado literário focado nas grandes massas, assim como acontece na indústria fonográfica. Visando somente grandes mercados e grandes lucros.


Blog: Uma frase que te define?
Isma: "Todos os deuses, todos os paraísos, todos os infernos estão dentro de você" (Joseph Campbell)

Blog: Qual sua fonte de inspiração?
Isma: Sempre leio sobre temas variados, com destaque para Friedrich Nietzsche, Carl Jung, Charles Bukowski, etc.

Blog: Se você pudesse voltar no tempo, mudaria alguma coisa?
Isma: Não.

Blog: Como divulga o seu trabalho?
Isma: Basicamente pela internet.

Blog: Onde comprar seu livros?
Isma: No site do Clube de Autores (clique aqui).

Blog: Deixe um recado para o seu público e os seguidores do blog:
Isma: É muito prazeroso poder escrever e compartilhar idéias com aqueles que procuram algo diferente e instigante. Se você procura algo assim, te convido a conhecer algumas destas ideias em meus livros.


Canal do Isma Steiner - Clique aqui
Editora Clube de Autores - Clique aqui
Página no facebook - Clique aqui

sábado, 18 de novembro de 2017

Olá, pessoal! 
Com vocês: Valdeci Santana


Blog: Qual a sua maior alegria e a maior dificuldade no mundo literário?
Valdeci: A maior alegria é, sem dúvida, poder viajar e, mais do que isso, proporcionar viagem através das palavras. Sem contar, o orgulho de poder fecundar, dar luz a uma reflexão ou filosofia. A maior dificuldade é, obviamente, o desinteresse pela literatura, por parte da população e, o interesse do Estado em mantê-los assim.

Blog: Sobre o que gosta de escrever? De onde tira a inspiração para suas histórias?
Valdeci: Gosto de escrever sobre acontecimentos verídicos. Utilizo fatos reais como pano de fundo para as reflexões e analogias que proponho. A inspiração, pelo menos comigo, fosse às projeções que muitas vezes se pinta. Nasce, mesmo em momentos conflitantes, no trânsito, um diálogo paralelo na fila de um banco. Creio que inspiração é sucessão. É você está em atividade frequente em algo. Seu cérebro vai apontando novas vertentes.

Blog: Quando começou a escrever, já pensava em seguir carreira?
Valdeci: Na verdade, sempre escrevi. Mesmo sem saber o que de fato colocava no papel rsrsrsr! Quando finalmente descobri onde realmente se encaixava os textos que eu produzia, decidi me embrenhar de vez na carreira literária.

Blog: Como se vê daqui a 10/15 anos?
Valdeci: Honestamente, esta seja, talvez, a pergunta mais difícil de todas. Simplesmente porque, consigo visualizar, projetar os próximos 10/ 15 anos de meus filhos, por exemplo, mas, nunca me introduzi neste cenário. Creio que ficarei um pouco mais ranzinza rsrsrsr! Mais calejado na carreira de escritor, coisa do tipo. Mas, tudo é processo, e processo tem que ser natural.

Blog: Como você faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Valdeci: Ainda acredito muito no boca a boca. Eu, por exemplo, quando leio um livro bacana, indico-o pelo menos a outros 5 amigos que, certamente, passarão à frente e alimentarão esta corrente. Mas, a internet é hoje o melhor cartaz para se expor qualquer trabalho. Blogs que possuem espaços como este, que faz esta aproximação de escritor/ leitor, alimenta muito esta divulgação.

Blog: Uma frase que te define?
Valdeci: O pior pecado é passar por esta terra sem plantar nada.

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Valdeci: Entristece quando ouço que brasileiro não lê. Na verdade, conheço mais gente que não passa um dia sem ler, do que quem ignora livros. O grande problema é que somente é divulgado o lado negativo, como tudo em nosso país. Se ficarmos repetindo a uma criança que o mundo ao seu redor não dá a mínima importância para a leitura, ela certamente pensará: “Por que eu seria diferente?” Ninguém quer ser um estranho no ninho. Então, temos que disseminarmos as boas práticas, para contagiar pelo lado positivo.

Blog: O que é preciso para que a literatura no Brasil seja mais valorizada?
Valdeci: Basicamente incentivo. Por parte do governo e, principalmente nos lares. Tem que se abolir a patética argumentação de que “Não tenho tempo para ler”. Ora! Tempo é prioridade, então, se você diz que não tem tempo para ler, esta afirmando que esta atividade não é fundamental em sua vida. Ou seja. Está apertando um gatilho contra sua própria têmpora.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Valdeci: Só tenho a agradecer meus leitores, que procuram por meus trabalhos, que comparecem em peso aos meus lançamentos, que seguem meus artigos. Meu muito obrigado. E, a você que não conhece meu trabalho; procurem nas plataformas da internet, como clube dos autores, livraria virtual, editora multifoco e outros tantos pontos. Com os títulos: As Palavras e o homem de Bigode quadrado –Romance sobre segunda guerra mundial – Dia vermelho –Romance sobre a vida das mulheres no Afeganistão- A Prima Rosa –Romance que se passa no Brasil século 19. Obrigado a todos.


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