domingo, 22 de dezembro de 2019

Entrevista com
Leonardo Bonomini de Souza

Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Leonardo: Publiquei das duas formas, o ebook tem maior praticidade, mas nada melhor que ter o livro em mãos, sou leitor a moda antiga.

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Leonardo: Procure se informar ao máximo e não cair no papo de qualquer um, pesquise editoras e profissionais do ramo e busque aprender os processos que envolvem desde a publicação até eventos e venda.

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Leonardo: O Brasil é um local subestimado na cultura pop, seja leitura ou outros meios de entretenimento, isso tem mudado, porém é um longo caminho, principalmente para a leitura, há muito talento aqui para ser impulsionado.

Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Leonardo: Primeiro maior unidade entre os meios que promovem a leitura pois todos querem puxar apenas para si, desde as editoras, as distribuidoras, livrarias e meios de divulgação como blogs e redes sociais focadas na literatura, segundo maior incentivo nas escolas e locais com concentração de pessoas como espaços culturais, no final todos acabam ganhando se ajudarem uns aos outros.

Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Leonardo: Penso que não existe melhor forma, devemos usar todos os meios disponíveis, tanto digitais como físicos, no caso estou sempre disponível nas redes sociais e tem muito material do livro disponível nas redes que citei acima, fotos, vídeos, trechos do livro e afins.

Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira
Leonardo: Comecei a escrever em 2005 pequenos textos poéticos e não tinha ideia que chegaria a criar um universo fantástico, foi algo ao mesmo tempo planejado e espontâneo e fico feliz por seguir levar a história adiante para quem se interessar em ler.

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Leonardo: A internet influencia em tudo, nas carreiras envolvidas em entretenimento como leitura, séries, filmes e games principalmente.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Leonardo: Agradeço a todos que curtiram o universo que criei e se quiserem trocar ideia estou aqui para falar com vocês, mandem mensagem em qualquer uma das minhas redes sociais, que a Luz guie a cada um que as minhas palavras alcançar, grande abraço a todos.

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domingo, 15 de dezembro de 2019

"(...)o hábito da leitura precisa ser melhor trabalhado na sociedade desde as escolas. Acho também que precisa-se buscar o interesse. Autores nacionais precisam construir seus livros de forma mais cativante ao público. Acho lindo livros clássicos, mas a verdade é que não é uma leitura para todos.(...)"

Entrevista com
Guilherme Schrago
Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Guilherme: Tenho contos publicados em forma física, selecionados em diversas coletâneas, algumas já lançadas e outras em processo de editoração (O caso Fylo-Medusa – Editora Diário Macabro. Sangue nas sombras da Noite – Editora Illuminare. Crianças Perversas - Editora Illuminare. El Maligno - Editora Illuminare. Bruxas – Editora Darda O último grão de areia – Vivendo de inventar. Dia de los muertos – A arte do terror. Possessão – Editora Cartola. Contos de fada sombrios – Editora Cartola). E também dois livros meus, lançados apenas em formato e-book, um o Romance de terror A FÁBRICA e o outro O NINHO DOS OVOS PODRES – Três contos sobre o suicídio. Estes se encontram disponíveis para venda na Amazon e gratuitos para quem possui o Kindle Unlimited.
Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Guilherme: Em primeiro lugar, resiliência. Construir um público leitor no Brasil é uma longa e dura jornada. Em segundo lugar, que busquem se preparar para o desafio. A escrita demanda talento, mas também técnica e esforço. Não estou falando de conhecimento da língua, mas sim de conhecimento técnico sobre a construção de um enredo. Existem muitos pontos importantíssimos para construir uma boa estória e manter a atenção do seu leitor ao longo da trama. Muitos escrevem ignorando este fato e o resultado na maioria das vezes é desastroso.
Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Guilherme: Infelizmente não está como gostaríamos. Existem verdadeiras obras primas, mas ao mesmo tempo uma enxurrada de produtos de pouca qualidade. Como mencionei acima, existe muitas vezes desconhecimento sobre coisas básicas que influenciam diretamente no resultado de um bom livro. O mercado também não ajuda ao desenvolvimento dos escritores. A situação econômica acaba restringindo o investimento das editoras, que passam a focar em investimentos menos arriscados como chavões estrangeiros ou produtos nacionais muitas vezes respaldados por mídia prévia do autor em detrimento da qualidade.
Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Guilherme: Um conjunto de coisas. Claro que a educação é a base, pois o hábito da leitura precisa ser melhor trabalhado na sociedade desde as escolas. Acho também que precisa-se buscar o interesse. Autores nacionais precisam construir seus livros de forma mais cativante ao público. Acho lindo livros clássicos, mas a verdade é que não é uma leitura para todos. Quando forçamos um jovem, que não tem ainda desenvolvida a paixão pela leitura, a ler livros clássicos complexos, muitas vezes transformamos a leitura em um castigo, uma obrigação, afastando-o do prazer de ler. Deveríamos conquistar estes jovens leitores com uma literatura mais comercial, mais atual. Desenvolver este hábito como se desenvolve o prazer em assistir uma série na TV ou um filme no cinema. Os clássicos seriam naturalmente buscados depois. Eu costumo dizer aos meus amigos que se alguém escolhe comprar um livro meu, me está dando não só alguns reais, mas também algumas horas da sua vida. É muita responsabilidade. Estou concorrendo não só com autores estrangeiros consagrados, mas também com a TV, o cinema, alguns chopes com os amigos, uma porção de filezinho. O que fará este leitor escolher sentar-se ao sofá para ler o meu livro em vez de todas estas outras opções?
Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Guilherme: Esta pergunta ainda estou descobrindo a resposta. Eu divulgo pela internet. Meu facebook, instagram, em grupos de leitores e autores do gênero do qual faço parte. Eu tenho um segundo livro de terror pronto, que ainda não lancei pois estou pesquisando qual seria a melhor forma de fazê-lo. E já estou finalizando o terceiro e ainda não consegui chegar a esta resposta. Resolvi investir em escrever contos e mandar para antologias, pois achei que seria um caminho interessante para alcançar novos leitores. Este na verdade é o grande desafio do autor. Você pode ser o melhor ou o pior escritor do mundo, mas você só vai descobrir quando conseguir que seus livros sejam conhecidos por um número significativo de leitores, o que você pode acreditar, é um desafio maior do que parece.
Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Guilherme: Eu escrevo desde garoto. No início, poesias. Era um hobby. Nunca consegui me dedicar a escrever um romance, pois é algo que toma muito tempo e a minha vida era muito corrida com a minha carreira anterior. Em 2018 eu resolvi mudar e me dedicar 100% à literatura. De lá para cá, produzi dois romances completos, um terceiro de contos e mais de vinte contos soltos lançados em antologias ou disponibilizados em meu perfil gratuito do Wattpad (@guilhermeschrago). Em mais um mês finalizarei o terceiro romance de terror. Vejo que consigo produzir muitas histórias bacanas, com um estilo de terror bem psicológico e interessante para o público. Quero sim seguir carreira na literatura. Não fazia estes planos antes, mas agora faço.
Blog: A internet influencia na carreira do escritor? 
Guilherme: Muito. Como eu comentei, é importante se preparar. Eu sempre fui um leitor muito ativo. Lia muitos livros e isso acabou me deixando com um instinto apurado na hora de escrever os meus livros. Comecei a escrever o primeiro e foi uma batalha maior do que eu esperava. A internet é uma incrível fonte de informação. Nela encontrei material com as técnicas de escrita que mencionei e elas permitiram que a minha mudasse de patamar. Confirmou e explicou coisas que eu sabia por instinto e trouxe uma série de coisas que eu nem imaginava que existiam. Sou outro escritor graças ao que aprendi na internet no último ano. E mudando de ótica, imagino o que era escrever um livro antes da internet. Em meus livros a internet foi uma fonte constante de consulta, me ajudando a tirar dúvidas técnicas, conhecer locais em mais detalhes, o clima, a história, o povo do local, etc. Detalhes que enriquecem qualquer história tornando-a verossímil. Em meu segundo romance ainda não lançado, O CÍRCULO PERFEITO, os personagens fazem uma road trip pela rota 66 nos Estados Unidos, eu havia feito esta viagem há muitos anos e não lembrava mais de todos os detalhes. Refiz toda a rota pelo google maps e pude ver até mesmo as fotos de cada parada da viagem. Incrível. Eu tiro o meu chapéu para quem escrevia antes da internet, tarefa hercúlea!
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Guilherme: Nada mais importante para um escritor do que os seus leitores. Eu escrevo para vocês. Passei anos viajando em meu trabalho na companhia de Stephen King, Dean Koontz, entre outros. Carreguei as suas histórias e os seus fantasmas sempre comigo. Agora resolvi contar as minhas histórias. Se você gosta de mistério, terror, suspense, dê uma chance aos meus livros e contos. Tenho certeza de que você irá gostar e descobrir que existe literatura nacional também neste gênero.
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Entrevista com
Camila Dornas
Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Camila: Já publiquei das duas maneiras. Meu primeiro livro, A Linhagem, foi publicado pela editora Novo Século e o segundo, Subconsciente, foi publicado pela Literata antes de ir para a Amazon. Publicar um livro físico traz uma emoção incomparável, e você alcança mais leitores, já que nem todo mundo lê e-books. No entanto, publicar online traz bem menos problemas e um lucro maior, na minha experiência pessoal. Claro que cada autor tem a sua experiência com editoras, então, caso queira publicar, meu conselho é analisar bem as opções antes de fazê-lo. <3

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Camila: Tenha paciência, esteja aberto a críticas, seja sempre gentil com seus leitores. Leia e releia o seu livro muitas vezes antes de publicá-lo, e, acima de tudo, esteja preparado para se dedicar a ele. Publicar um livro é só uma parte do processo, você precisa divulgar diariamente pra alcançar e cativar seus leitores.

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Camila: A literatura nacional ainda sofre muito preconceito, mas vem aos poucos abrindo caminho e conquistando os leitores. Tenho tanto orgulho de ver meus colegas de trabalho aos poucos conseguirem fazer da escrita seu trabalho integral e sua fonte de renda. Acredito que a tendência é que o mercado se abra cada vez mais aos autores nacionais.
Blog: que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Camila: Creio que os próprios leitores precisam deixar de lado o preconceito. Li tantos escritores nacionais esse ano que sei que, se o leitor estiver disposto a descobrir boas obras, com certeza as encontrará. Se você é leitor e ama nacionais, indique para os amigos, compartilhe, siga o autor nas redes sociais, elogie. Isso faz toda a diferença no mundo.

Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Camila: Acredito que as redes sociais ainda sejam a melhor forma de divulgação. Vivemos em uma sociedade que consome muito pela internet, que busca informações nela. Então, firmar parcerias com blogueiros, postar diariamente nas redes sociais, ser acessível aos leitores. Tudo isso ajuda muito na divulgação.

Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Camila: Não. De maneira alguma. Eu escrevia porque precisava de um escape da realidade. Foi apenas aos 15 anos, quando recebi uma proposta de uma editora para a publicação de A Linhagem que considerei fazer isso como uma carreira.
Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Camila: Com toda certeza. A internet é uma ferramenta indispensável. Falando como autora e leitora, é ali que as obras e o público se encontram. Eu mesma conheci meus autores nacionais favoritos em alguma rede social.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Camila: Muito obrigada pela apoio e pelo carinho. Sem vocês eu jamais estaria aqui hoje.
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Livros (Todos eles estão disponíveis na Amazon, exceto por 100 canções, que será lançado dia 14/12)  
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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

ENTREVISTA COM
Jardel Baumhardt.
Blog: Qual o titulo do livro e a sinopse dele? Como comprar o livro?

Jardel: Meu livro se chama Nascidos Para Sofrer, que conta a história de uma família que sai em busca da sobrevivência, em um mundo que repentinamente se transformou em um caos. A mudança pode ser vista, não apenas em quem se tornou zumbi, mas também nos sobreviventes, que se tornaram hostis. Em paralelo, um grupo de cientistas está tentando desvendar essa transformação misteriosa. Uma história que se passa em um universo próprio, tendo Germal como cenário. Ele pode ser comprado pelo site do Clube de Autores e pela Amazon.

Blog:Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Jardel: Publiquei de forma online, principalmente por ter feito tudo de forma independente, inclusive a edição e a arte de capa. Eu entrei em contato com editoras e fui respondido, mas as condições para a publicação não estavam ao meu alcance no momento, tentei fazer a publicação por editora por ter várias vantagens, mas lancei online e foi um sonho realizado. No meu caso, a vantagem para a publicação online foi não ter gastos para isso, já a desvantagem foi ter todo um trabalho extra, que a editora teria para deixar o meu livro do jeito que eu queria. Mas no final das contas não foi tão desvantajoso assim, adoro poder fazer eu mesmo.

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Jardel: Lance. Se o seu sonho é ser um escritor, escreva! Só de escrever você se torna um escritor. Se quer ser um escritor publicado, corra atrás. Ser publicado por uma editora é possível, mas não é fácil e vai depender de você conseguir esse espaço no mercado editorial. E também tem a opção de se publicar sozinho, que foi o meu caso. Só lance o seu livro.

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Jardel: Por mais ambicioso que um escritor possa ser, a literatura no Brasil é uma questão complicada. Ainda que tenhamos escritores fantásticos, não falamos deles, não compramos seus livros e não colocamos eles nas nossas listas de Autores Favoritos. E digo isso em uma visão ampla do cenário, convivi com pessoas de várias partes do Brasil e sempre é o autor internacional que tem espaço nas suas prateleiras. Não estou dizendo que não gosto de ler obras internacionais, pelo contrário, mas estou dizendo que devemos valorizar mais o que é nosso, fazer os de fora dividir o espaço com a gente e não o contrário.

Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Jardel: Destaque. Falar sobre as obras nacionais, os autores. Dar espaço para que o público veja que a literatura nacional é interessante, que abordamos todos os estilos literários e que sabemos escrever, que sabemos contar histórias.

Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Jardel: Minha divulgação ainda está no início, estou divulgando principalmente para as pessoas que conheço, enviando link de onde podem encontrar e contando sobre meu livro. Quero principalmente que as pessoas saibam e queiram ler o meu livro. Não sei dizer qual a melhor forma de fazer a divulgação, mas acredito que falar da obra é um caminho.
Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Jardel: Comecei a escrever com doze anos, ao mesmo tempo que sonhava em seguir carreira de escritor, também sonhava com outras vinte carreiras e que era possível ser tudo ao mesmo tempo. Quando publiquei foi outra história, já tinha passado por coisa de mais para dizer “Agora vai”. Publiquei para ser lido e saber que realizei um sonho.

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Jardel: No meu caso não, comecei a escrever aos doze, a internet não tinha muito espaço na vida das pessoas. Mas acredito que mesmo hoje em dia, não.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Jardel: A literatura é maravilhosa, um monte de letras pode te fazer imaginar um mundo inteiro, então imagina como funciona a cabeça de quem escreveu esse monte de letras. Realizar um sonho é sempre bom, mas muitas vezes só é possível se tiver alguém para te incentivar. Adoraria ver um cenário onde a literatura nacional tenha realmente conquistado o espaço que merece, mas para isso precisa de apoio dos leitores. Procure por livros nacionais, veja os autores, leia!
Atenciosamente, Jardel Baumhardt.

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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Entrevista com
Mariana Ferreira de Figueirêdo.

Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Mariana: O livro está disponível de forma física e on-line para suprir as diferenças de gostos. É sempre uma vantagem ter o livro publicado; minha maior intenção é ser lido. Antes de publicar o segundo livro, enviei diversas cópias dos originais para meus amigos e eu mesma fiz a reprodução de alguns livros da primeira obra de uma forma mais simplória. As únicas desvantagens de uma autopublicação é que nem sempre estamos com os bolsos carregados pela quantia necessária para que nosso trabalho ganhe uma forma estética que atraem aos olhos inicialmente. Conheço autores que não podem sequer custear o registro do livro e isso é uma grande dificuldade para nós escritores; porque não podemos veicular essas propriedades intelectuais nas redes para não sermos roubados de algo‘incomprável’.

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Mariana: Primeiramente, escreva sem se preocupar com isso. E entregue a essa atividade de escrever da forma mais natural possível e acompanhada de exigências. Contraditório? Mas acredite: é totalmente necessário. Se preocupem sem se preocupar apenas com o processo... Saia, viva entre o seu meio social, contemple a solitude e ponha os teus pés sobre a grama e a terra. Seja humano, seja o seu próprio livro publicado antes de torna-lo eterno ou mortal entre linhas e páginas.

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Mariana: Temos uma literatura rica e original. Quando estou entre os seres percebo que houve uma ascensão notavelmente grande nessa área da arte. Grande parte da nova geração escreve sem se limitar num gênero literário e sem expor isso ao seu redor. Percebo que na literatura e nas artes em geral, o Brasil é extremamente, infinitamente e absurdamente rico; o único problema é que não existem muitos fatores externos que contribuam para a motivação dessas expressões. O Brasil poderia ser o grande centro cultural do mundo moderno; mas somos falhos e não posso culpar somente às políticas públicas. Deveríamos valorizar a nossa cultura sem etnocentrismo e abraçar àqueles artistas que dormem sobre nossos tetos e que esbarram em nós nas ruas mas que totalmente desconhecemos.

Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Mariana: É preciso que exista incentivo e motivação humanas. É preciso que entendamos que somos um país rico porque somos artes. Precisamos incentivar mais a valorização de nossos patrimônios imateriais e nos desapegarmos de valores não questionados por nós. Precisamos ser corajosos para conhecer novas formas de mundo e sensibilidade; e por que não de políticas públicas que tenham como prioridade às manifestações da arte que é identidade cultural de nosso país? Precisamos valorizar os seres para que possamos valorizar suas Artes.


Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Mariana: Você pode expor partes de seu trabalho para que as pessoas tenham uma noção do tipo de conteúdo que vai predominar em seu livro. Divulgue de todas as formas disponíveis sem se preocupar muito com a quantidade alcançada. Às vezes um só leitor, vale mais do que dez mil. A galera usa muito de o mundo virtual e se esquece do real onde a carência por literatura é muito maior. Então o alerta que eu dou é o seguinte: faça das redes sociais um meio e não a parte total. Exponha seu trabalho nas ruas; faça trabalhos comunitários de representação de seu trabalho em ambientes educacionais; reproduza alguns à mão e envie para seus amigos; faça murais expositores ou varais; se inscrevam em concursos de literatura... Não se esqueçam que o mundo lá fora precisa da luz em forma escrita.

Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Mariana: Quando comecei a escrever ainda era uma criancinha. Escrevia músicas e pensava em seguir essa carreira. Eu iniciei na literatura através da escrita autoral de músicas e depois isso foi criando raízes fixas em mim como uma espécime de paixão silenciosa com grandes poderes de cura. Hoje essa forma de expressão é o meu amor maior antes de ser uma carreira.


Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Mariana: Seria tolice dizer que não. Ela influência sim porque permite que um meio maior tenha contato com minhas obras, fazendo com que ela não morra em minhas pastas e gavetas.


Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Mariana: Procure conhecer a si mesmo com coragem e ousadia. Não temas conhecer àquilo que foge da realidade apresentada; ame profundamente a si mesmo, aos seres e às artes... Isso nos mantém vivo num mundo de mortos. Somos seres de paixões mas necessitamos canalizá-la de forma construtiva para que possamos ser o infinito que compõem nossas estruturas genéticas. Não é possível comprar ao amor mas é possível comprar exemplares de livros; essa troca pode ser motivo de grande paz, conforto e gozo em suas vidas. Os livros são nossos grandes amigos sedentíssimos de nosso manuseio pelo calor de nossas mãos. Valorize nossa cultura imaterial e desprenda-se do chamado de ignorâncias; procure conhecer sem se apegar; mas não se esqueça que a vida é criação de um grande artista que se oculta... em vós.

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Como comprar o livro?
Apenas “POR QUE O MAR É AZUL?” está disponível para compras no site Clube de Autores: Clique aqui
“PARA ALÉM DO AMOR E ÓDIO” ainda não está disponível para compras, porém o disponibilizo atualmente para quem tenha interesse em lê-lo de forma gratuita em um formato virtual.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

ENTREVISTA COM JOSE DONIZETTI PROVINCIATTI
de Santa Rita do Passa Quatro-SP
Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
José Donizetti: Através de algumas plataformas é possível adquirir o livro digitalmente e também impresso. As vantagens destas publicações independentes são em especial, gastos pequenos, já que não precisamos injetar capital para a produção e impressão das obras e as facilidades da edição. O leitor poderá tranquilamente, comprar apenas um livro destes, no site, quiçá outros para, quem sabe, presentear alguém e eu como autor posso até comprar uma grande quantidade deles, caso eu queira. E ainda tenho a oportunidade de escolher alguns detalhes do livro, como impressão colorida ou em preto-e-branco, orelhas, capa dura, brilhante ou fosca e até a
qualidade do papel usado. Desvantagens eu diria nenhuma, entretanto citaria a divulgação como uma desvantagem, já que este trabalho é feito mais pelos escritores, que pela plataforma.

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
José Donizetti: Através destes mecanismos modernos apresentados pela internet, lançar um livro é extremamente fácil. O segredo é escrever o livro! Se em outros tempos, as dificuldades encontravam caminhos árduos nas publicações e gráficas, que iriam elaborar o livro, estes já não existem nos dias de hoje. Já escrever um livro, é mais complicado! Primeiro porque escrever é um dom! Muitos sabem todas as regras da escrita, mas falta-lhes o dom! Até porque se a intenção do artista é que seu livro, arrebata multidões e/ou seja um best-seller, tudo o que nele estiver escrito, tem que agradar muito a estas multidões! Aí é que está o segredo do escritor! Então o meu conselho seria, Se você tem o dom da escrita, escreva com sua alma, leia seu texto, seu livro e sinta a essência das palavras ali inseridas! Se elas fizeram teu coração disparar, siga em frente, será um sucesso!

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
José Donizetti: Acredito que nos dias de hoje, com a ascensão da internet, uma grande parte das pessoas deixaram meio de lado a literatura que edificava a alma, pra ficar vendo banalidades do dia a dia! As redes sociais estão repletas de escritos mentirosos e a difamação das pessoas tornou-se cruel, fazendo mesmo, com que pessoas inteligentes fiquem burras do dia pra noite, acreditando nas leituras falsas e mentirosas espalhadas por aí! Eu vejo tudo isso como uma grande tristeza para o país, que aos poucos deixa de ler conhecimentos, pra lerem emburrecimento! Ainda bem que outra grande parte da população brasileira, acordada à tudo isso, que pesquisa, que busca conhecer a leitura, para então buscar o conhecimento perdido! E assim, enquanto estas pessoas sábias existirem, os pilares da literatura estão a salvo no Brasil!

Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
José Donizetti: Eu acredito que tudo começa na educação! Professor passar conhecimento e incentivo aos alunos, buscando meios para que estes também se interessem pela leitura e principalmente pelo saber da escrita, que aos poucos descamba ribanceira internética abaixo! Claro que pra isso, há que se pensar também, nos incentivos e programas governamentais escassos nos últimos anos! O governo precisa implementar estes incentivos à rede pública e privada, fazendo com que a busca pelo conhecimento literário se faça presente no dia a dia das famílias!

Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
José Donizetti: Então, eu diria que parte desta pergunta se torna prejudicada, pelo fato de eu não divulgar meus livros, pelo menos ainda não! Mas acredito ter inúmeras formas pra isso! Internet, redes sociais, boca a boca, propaganda pelos meios de comunicações, enfim, uma infinidade de possibilidades a se explorar, para que a divulgação atinja o maior público possível! Dentre estes na atualidade creio ser a internet umas das principais formas de divulgação, pela abrangência mundial que tem e em poucos segundos!

Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
José Donizetti: Jamais!!! Em minha escola, há muitos anos atrás, eu já recebia elogios de minhas professoras em relação às minhas redações, mas eu nunca escrevi imaginando me tornar um grande escritor! Ainda hoje é exatamente assim que penso! Eu escrevo com a alma, tentando descrever sentimentos ora sentidos naquele instante, ora sentido há muito! E sabem por quê e para que? Porque gosto de escrever da forma que escrevo e porque gosto de deixar meus pensamentos grafados nas linhas dos meus livros! Eu não penso em vender meus livros, até porque eu ainda preciso corrigir meus erros, por que eu só fui escrevendo e publicando no site! Assim a minha intenção, nas linhas dos meus livros, é que, sejam eternos os meus pensamentos descritos, para o deleite simplesmente de minha alma! Quiçá adiante, pela proximidade de minha aposentadoria, eu os possa vendê-los realmente! Aí vou fazer um trabalho de revisão e aperfeiçoamento para que os honrados leitores que os lerem possam sentir-se acariciados nas profundezas de suas almas com cada linha lida, enaltecendo assim este humilde, quiçá, escritor!

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
José Donizetti: Hoje eu acredito que sim e muito! A divulgação com o advento da internet se torna mais abrangente! Temos hoje a possibilidade de sermos conhecidos no mundo todo, apenas com algumas palavras escritas! Os livros virtuais atingem um público imenso e com muita facilidade! Claro que ainda acho mais encantador, mais enternecedor, o livro impresso, mas o virtual tem muito valor! Além disso a internet, interliga os povos, levando aos mais remotos cantos do mundo, informações e formações, que se bem catalogadas, são sem dúvidas, fundamentais à captação de conhecimento para que possamos formar um grande escritor!

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
José Donizetti: Primeiramente eu quero agradecer muito à Gabriella por este carinho! Eu fico muito grato a este blog, pela oportunidade a mim dada, sentindo-me muito honrado, por poder humildemente explanar alguma coisa dos meus pensamentos, acerca principalmente dos meus livros, pelos quais eu tenho grande apreço! Alguns deles, tem textos envelhecidos, de há muito escrito por mim. São relíquias de minha vida! É assim que espero que todos os seguidores deste blog fantástico, cuja ideia deveria se alastrar pelo mundo, pensem: livros são relíquias de vidas! Leiam mais, escrevam mais e vamos fazer este mundo mais belo, ao sabor das palavras ditas aos ventos, sim aos ventos, para que eles, as levem para todos os povos do nosso mundo magnífico! Para que assim, os bons pensamentos, possam amenizar a alma dos que em conflitos, buscam atenuar as dores, sem muitas vezes encontrar respostas e apoio! Meus melhores cumprimentos à Gabriella! Obrigado à todos!

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domingo, 15 de setembro de 2019

Entrevista com Jey Leonardo
de Sapé, Paraíba
Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Jey Leonardo: O meu primeiro livro Talvez não seja tarde foi publicado de forma física, mas também foi disponibilizado uma versão online. A forma tradicional, em minha opinião, ainda é a mais preferida pelos brasileiros em geral. A sensação de poder pegar no livro, tocar nas páginas, marcar seus trechos favoritos, faz toda a diferença. Por outro lado, com o crescente ritmo dos dispositivos tecnológicos, também há uma tendência das pessoas optarem pela forma digital. Acho que não há desvantagens, o importante é publicar e encontrar o que mais se alinha com o seu desejo.

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Jey Leonardo: Que organizem seus projetos e estudem bem ele antes de publicá-lo. Acima de qualquer coisa, um livro deve ter qualidade, isso é o mais importante.

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Jey Leonardo: Em processo de transição. A crescente onde de autores principiantes que estão divulgando muito mais do que antes os seus trabalhos, traz um novo parâmetro para a literatura brasileira. Surgem a cada dia novos estilos de textos e através da internet o público passa a ter um acesso maior a estes trabalhos. Logo, a literatura no Brasil ganha folego para a renovação de seus estilos mais clássicos, possibilitando que nomes novos figurem em âmbito nacional.

Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Jey Leonardo: Mais respeito entre os próprios autores, além do sentimento de cumplicidade. Existe muita "guerra" de egos no mundo literário e isso prejudica completamente a literatura nacional. Os autores dificilmente se apoiam e se valorizam. E quando a própria classe não se ajuda, é difícil que o grande público faça o mesmo. Os autores precisam criar entre si o espírito de irmandade. Acredito que há espaço para todos.

Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Jey Leonardo: Atualmente é a internet. Planejar e pensar a divulgação em todos os formatos para o maior número possível de plataformas. A divulgação virtual além de ser muito barata, garante bons resultados.

Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Jey Leonardo: Comecei entre 2009 e 2010. Nunca pensei que faria da escrita uma espécie de profissão. Sempre foi mais por prazer. Mas com a repercussão e o passar do tempo, acabei unindo o útil ao agradável e hoje mantenho esse projeto literário como meu principal cartão de visitas.

Blog: Quando olha para trás, sua maior satisfação é poder dizer...
Jey Leonardo: Estou realizado! Faço o que amo, independentemente de quaisquer circunstâncias.

Blog: Qual a função social da literatura?
Jey Leonardo: Transformar. A literatura tem a imensa responsabilidade de gerar reflexões que são capazes de mudar o mundo e a visão das pessoas. Seja em qualquer âmbito que atue, mas a literatura possui o poder de causar impactos na sociedade, fazendo com que novos conceitos surjam e que erros não sejam mais cometidos.

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Jey Leonardo: Completamente! Como já havia dito, a internet atualmente concentra uma grande quantidade de usuários que estão buscando conteúdo, então isso possibilita alcançar mais pessoas através da divulgação do seu trabalho.

Blog: Se pudesse voltar no tempo mudaria alguma coisa?
Jey Leonardo: Não. Sou muito satisfeito com tudo. Onde errei, amadureci e isso é o mais importante. Acho que tudo que aconteceu na minha vida foi no tempo certo.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Jey Leonardo: Agradeço enormemente a oportunidade concedida pela Gabriella para esta entrevista e fico feliz por existirem blogs assim, que buscam levar cada vez mais a literatura para o maior número de pessoas possíveis. Não existe autor sem leitor, então o papel de quem lê talvez seja até mais importante do que o de quem escreve. Minha gratidão a todos que me acompanham e já leram meus textos e livro! Deixo registrado que meu segundo livro está prestes a sair e  isso é uma razão para ficar ainda mais feliz! Obrigado.

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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

"Nem todas as obras divinas são guiadas para os justos, 
mas em algum  tempo da eternidade 
todos os justos receberão uma obra divina, 
pois a fé é o caminho para o amor, 
e o amor é o caminho para a paz, e se você encontrou a paz, 
é porque encontrou a eternidade no paraíso".

Entrevista com Jean Carlos de Oliveira, 
de Marília-SP
Blog: Publicou o livro de forma física ou online? Quais as vantagens e desvantagens de se publicar pela forma que escolheu?
Jean Carlos: Publiquei de forma online, a vantagem é o resultado mais rápido, antigamente você tinha que entrar em contato com as editoras, agora com essa ferramenta podemos publicar online, ficou muito melhor!

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Jean Carlos: Nunca desistir, foque no seu romance e não deixe sua história sem fim, no final você imortalizará a sua alma!

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Jean Carlos: É importantíssimo refletir sobre a literatura, de um modo geral. Principalmente com as rápidas transformações no mercado editorial brasileiro, agora com as novas tecnologias é mais fácil publicar, o que nos leva para um crescimento de comercialização de livros!

Blog: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Jean Carlos: A literatura deveria ser uma das matérias educacionais, isso deveria ser incluído nas disciplinas curriculares dos ensinos fundamental e médio, existem muitas obras geniais espalhadas no país, mais ainda falta muito para que isso seja reconhecido, é preciso mais oportunidade para novos escritores, é preciso que isso seja incluído como parte da educação de nossos filhos, acredito que assim a literatura seria mais valorizada!
"A última imagem da que eu consigo me lembrar, 
é ele acenando pedindo carona, 
foi a última vez que eu o vi..."

Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Jean Carlos: Hoje a melhor forma para divulgar um livro, sem dúvida, é nas redes sociais, e é assim que eu tenho feito!

Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Jean Carlos: Comecei com 21 anos, mas já fazia planos para seguir carreira antes dos 18 anos, hoje graças a Deus com 31 anos tenho minha obra publicada!

Blog: Qual a função social da literatura?
Jean Carlos: Unir a sociedade para uma educação melhor, literatura é educação, é conhecimento e engrandece a pessoa intelectualmente, transforma uma mente bruta para uma mente lapidada e, sem dúvida, essas são as funções importantes para todos!

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Jean Carlos: Com certeza sim, hoje publicar um livro ficou muito mais fácil com as plataformas e ferramentas que encontramos, todas as informações que precisamos para formar uma história podem ser encontradas na internet, sem mencionar que a publicidade é grande e sua obra pode sim aparecer de várias formas, se souber usá-la sem dúvida vai influenciar na carreira do escritor!

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Jean Carlos: Um mundo sem livros é um mundo vazio e escuro, acredito que cada palavra que escrevemos ilumina um pedaço de uma alma, não podemos deixar a literatura acabar, se você tem um sonho de ser escritor, sela ele qual for, nunca desista, persista, insista, pois é preciso acreditar no seu sonho quando ninguém mais acredita! Obrigado, Gabriella Gasparoni, pela oportunidade, foi um imenso prazer participar do seu blog, espero que você conquiste e alcance todos os seus objetivos!

Perfil do Jean Carlos no site da editora, clique aqui
Email: jean87carlos@outlook.com

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Poema "E agora, José?" 
de Carlos Drummond de Andrade
por Carolina Marcello, Mestre em Estudos Literários, Culturais e Interarte (Publicado no site cultura genial)


O poema "José" de Carlos Drummond de Andrade foi publicado originalmente em 1942, na coletânea Poesias. Ilustra o sentimento de solidão e abandono do indivíduo na cidade grande, a sua falta de esperança e a sensação de que está perdido na vida, sem saber que caminho tomar.

José

E agora, José?
A festa acabou
a luz apagou, 
o povo sumiu, 
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome, 
que zomba dos outros, 
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José? 

Está sem mulher, 
está sem discurso, 
está sem carinho, 
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode, 
a noite esfriou,
o dia não veio, 
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca, 
sua lavra de ouro, 
seu terno de vidro, 
sua incoerência, 
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!

José, para onde?



Análise e interpretação do poema

Na composição, o poeta assume influências modernistas, como verso livre, ausência de um padrão métrico nos versos e uso de linguagem popular e cenários cotidianos.

Primeira estrofe
Começa por colocar uma questão que se repete ao longo de todo o poema,se tornando uma espécie de refrão e assumindo cada vez mais força: "E agora, José?". Agora, que os bons momentos terminaram, que "a festa acabou", "a luz apagou", "o povo sumiu", o que resta? o que fazer?
Esta indagação é o mote e o motor do poema, a procura de um caminho, de um sentido possível. José, um nome muito comum na língua portuguesa, pode ser entendido como um sujeito coletivo, metonímia de um povo. Quando o autor repete a questão, e logo depois substitui "José" por "você", podemos assumir que está se dirigindo ao leitor, como se todos nós fossemos também o interlocutor.
É um homem banal, "que é sem nome", mas "faz versos", "ama", "protesta", existe e resiste na sua vida trivial. Ao mencionar que este homem é também um poeta, Drummond abre a possibilidade de identificarmos José com o próprio autor. Coloca também um questionamento muito em voga na época: para que serve a poesia ou a palavra escrita num tempo de guerra, miséria e destruição?

Segunda estrofe
Reforça a ideia de vazio, de ausência e carência de tudo: está sem "mulher", "discurso" e "carinho". Também refere que já não pode "beber", "fumar" e "cuspir", como se seus instintos e comportamentos estivessem sendo vigiados e tolhidos, como se não tivesse liberdade para fazer aquilo que tem vontade.
Repete que "a noite esfriou",numa nota disfórica, e acrescenta que "o dia não veio", como também não veio "o bonde", "o riso" e "a utopia". Todos os eventuais escapes, todas as possibilidades de contornar o desespero e a realidade não chegaram, nem mesmo o sonho, nem mesmo a esperança de um recomeço. Tudo "acabou", "fugiu", "mofou", como se o tempo deteriorasse todas as coisas boas.

Terceira estrofe
Lista aquilo que é imaterial, próprio do sujeito ("sua doce palavra", "seu instante de febre", "sua gula e jejum", "sua incoerência", "seu ódio") e, em oposição direta, aquilo que é material e palpável ("sua biblioteca", "sua lavra de ouro", "seu terno de vidro"). Nada permaneceu, nada restou, sobrou apenas a pergunta incansável: "E agora, José?".

Quarta estrofe
O sujeito lírico não sabe como agir, não encontra solução face ao desencantamento com a vida, como se torna visível nos versos "Com a chave na mão/quer abrir a porta,/não existe porta". José não tem propósito, saída, lugar no mundo.
Não existe nem mesmo a possibilidade da morte como último recurso - "quer morrer no mar,/mas o mar secou" - ideia que é reforçada mais adiante. José é obrigado a viver.
Com os versos "quer ir para Minas,/Minas não há mais", o autor cria outro indício da possível identificação entre José e Drummond, pois Minas é a sua cidade natal. Já não é possível voltar ao local de origem, Minas da sua infância já não é igual, não existe mais. Nem o passado é um refúgio.

Quinta estrofe
Coloca hipóteses, através de formas verbais no pretérito imperfeito do subjuntivo, de possíveis escapatórias ou distrações ("gritasse", "gemesse", "tocasse a valsa vienense", "morresse") que nunca se concretizam, são interrompidas, ficam em suspenso, o que é marcado pelo uso das reticências.
Mais uma vez,é destacada a ideia de que nem mesmo a morte é uma resolução plausível, nos versos: "Mas você não morre/Você é duro, José!". O reconhecimento da própria força, a resiliência e a capacidade de sobreviver parecem fazer parte da natureza deste sujeito, para quem desistir da vida não pode ser opção.

Sexta estrofe
É evidente o seu isolamento total ("Sozinho no escuro/Qual bicho-do-mato"), "sem teogonia" (Não há Deus, não existe fé nem auxílio divino), "sem parede nua/para se encostar" (sem o apoio de nada nem de ninguém), "sem cavalo pretp/que fuja a galope" (sem nenhum meio de fugir da situação em que se encontra).
Ainda assim, "você marcha, José!". O poema termina com uma nova questão: "José, para onde?". O autor explicita a noção de que este indivíduo segue em frente, mesmo sem saber com que objetivo ou em que direção, apenas podendo contar consigo mesmo, com o seu próprio corpo.
O verbo "marchar", uma das últimas imagens que Drummond imprime no poema, parece ser muito significativo na própria composição, pelo movimento repetitivo, quase automático. José é um homem preso à sua rotina, às suas obrigações, afogado em questões existenciais que o angustiam. Faz parte da máquina, das engrenagens do sistema, tem que continuar suas ações cotidianas, como um soldado nas suas batalhas diárias.
Mesmo assim, e perante uma mundividência pessimista, de vazio existencial, os verbos finais do poema podem surgir como um vestígio de luz, uma réstia de esperança ou, pelo menos, de força: José não sabe pra onde vai, qual o seu destino ou lugar no mundo, mas "marcha", segue, sobrevive, resiste.

Contexto histórico: Segunda Guerra Mundial e Estado Novo
Para compreender o poema na sua plenitude é essencial termos em vista o contexto histórico no qual Drummond viveu e escreveu. Em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, o Brasil também tinha entrado num regime ditatorial, o Estado Novo de Getúlio Vargas.
O clima era de medo, repressão política, incerteza perante o futuro. O espírito da época transparece, conferindo preocupações políticas ao poema e expressando as inquietações cotidianas do povo brasileiro. Também as condições de trabalho precárias, a modernização das indústrias e a necessidade de migrar para as metrópoles tornavam a vida do brasileiro comum numa luta constante.

Carlos Drummond de Andrade e o Modernismo brasileiro
O Modernismo brasileiro, que surgiu durante a Semana de Arte Moderna de 1922,foi um movimento cultural que pretendia quebrar os padrões e modelos clássicos e eurocêntricos, heranças do colonialismo. Na poesia, queria abolir as normas que restringiam a liberdade criativa do autor: as formas poéticas mais convencionais, o uso de rimas, o sistema métrico dos versos ou os temas considerados, até então, líricos.
A proposta era abandonar o pedantismo e os artifícios poéticos da época, adotando uma linguagem mais corrente e abordando temas da realidade brasileira, como modo de valorizar a cultura e a identidade nacional.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, no dia 31 de outubro de 1902. Autor de obras literárias de vários gêneros (conto, crônica, história infantil e poesia), é considerado um dos maiores poetas brasileiros do século XX.
Integrou a segunda geração modernista (1930-1945) que abraçou as influências dos poetas anteriores, e se focou largamente nos problemas sociopolíticos do país e do mundo: desigualdades, guerras, ditaduras, surgimento da bomba atômica. A poética do autor também revela um forte questionamento existencial, pensando no propósito da vida humana e no lugar do homem no mundo, como podemos ver no poema em análise.
Em 1942, data de publicação do poema, Drummond estava de acordo com o espírito da época, produzindo uma poesia política que expressava as dificuldades diárias do brasileiro comum e as suas dúvidas e angústias, assim como a solidão do homem do interior perdido na cidade grande.
Drummond morreu no Rio de Janeiro, dia 17 de agosto de 1987, na sequência de um infarto do miocárdio, deixando um vasto legado literário.