sábado, 9 de dezembro de 2017

Entrevista com o autor Charles End
Livro: A Terceira r-Evolução Volume I: O Fim






Blog: Seu nome completo e em que cidade mora?
Charles End: Meu nome é Artur de Almeida, resido em Guaratinguetá – SP. O nome Charles End é um alter ego de escritor. Adotei este nome para ter total liberdade para me expressar, escrever e pensar, pois era o que eu precisava, principalmente para escrever o meu primeiro livro de ficção apocalíptica. Adotar um alter ego, nos livra de qualquer forma de preconceito e avaliações distorcidas. Eu penso, que se para escrever os meus livros, mantivesse a minha assinatura original (Artur de Almeida), talvez recebesse comentários do tipo: não acredito que você, Artur, tão comportado e quieto, pode ter escrito um livro assim. Não imaginava isso de você. Assim, Charles End, é livre e desimpedido para se expressar como quiser.


Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
Charles End: Não desanimar nunca e controlar a ansiedade. No início não é fácil. É um mercado altamente competitivo e fazer o nome (tanto do autor quanto do livro), não acontece da noite para o dia. Tem que ter muita insistência e uma ampla rede social.
Lançar um livro por uma grande editora é o sonho de qualquer escritor. Mas para quem está iniciando, é praticamente impossível, pois estas editoras recebem dezenas de livros todos os dias para avaliar. É como ganhar em uma loteria.
Para quem está começando e quer lançar seu primeiro livro eu recomendo as editoras menores. Existe uma série de editoras neste padrão na internet. Elas auxiliam o escritor quanto à diagramação do livro, formatação, capa, registro, impressão e comercialização, principalmente via internet. Tem um custo para isso, mas não é tão alto e o autor tem um apoio muito bom. O custo está relacionado com a tiragem dos livros. Quantidades menores apresentam custo total mais baixo e pode ser um bom começo.
Fazer tudo por conta própria, pode gerar certo grau de ansiedade e dificuldades tanto nas etapas da produção / edição do livro quanto na comercialização, mas tem muitas pessoas que optam por este caminho também.

Blog: Como vê a literatura no Brasil?
Charles End: Adorei esta pergunta e vou utilizar de dois trechos de dois livros para me auxiliar na resposta:
O primeiro trecho é do livro: Rousseau: O Bom Selvagem de Luiz Roberto Salinas Fortes: “O que está perdido está perdido; é preciso salvar aquilo que é salvável. Ora, o que é que é salvável? Na grande sociedade corrompida, é o indivíduo”. Desta forma, destaco que a educação e com ela a literatura, são os alicerces para uma sociedade desenvolvida. Ler abre as mentes e nos ensina muitas coisas.
Outro trecho que me chamou muito a atenção é do livro: 1984 de George Orwell. Onde o autor destaca os slogans do Partido do Grande Irmão, entre eles: “Liberdade é Escravidão” e “Ignorância é Força”.
Adaptando estes slogans ao Brasil e a nossa realidade de literatura e educação, poderíamos dizer (sob meu ponto de vista): Liberdade (para os políticos) é a Escravidão do Povo (na sua ignorância, no sentido de nenhum ou pouquíssimo grau de estudo). Realidade da grande maioria da população brasileira.
E Ignorância é Força, completando este pensamento. Com um povo ignorante, sem estudo, quase não há reflexão, pensamento e questionamentos. E os políticos ficam cada vez mais fortes para fazer o que bem quiser. Parece que está começando a mudar, ainda bem.
Não quero com esta resposta tomar nenhum partido político, mas para que exista um bom futuro para a literatura e para a educação no Brasil, precisa antes existir um amadurecimento político e pessoal, tanto nos políticos quanto na população. Pelo menos é o que eu penso e acredito.


Blog:  O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
Charles End: Maior apoio e incentivo, principalmente para os autores que estão iniciando a sua carreira. Agora que estou vivendo mais de perto neste mundo, vejo a gama de livros e escritores “desconhecidos”, mas com histórias e enredos maravilhosos para ser mostrados.

Blog: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Charles End: Quem me conhece há algum tempo, sabe como fui resistente a aderir ao universo digital, principalmente as redes sociais. Mas descobri nelas uma excelente forma de divulgar o meu livro e o meu trabalho. Como a comercialização do meu livro está basicamente pela internet, então, a divulgação também tem que ser pela rede. E estou muito satisfeito com os resultados e com o carinho das pessoas demonstrados nas redes sociais.



Blog: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
Charles End: Comecei a escrever após uma ideia de enredo para um livro. Não foi muito planejado. Mas estou adorando e pretendo não parar mais. Quanto a seguir carreira, vejo na publicação dos meus livros mais como uma forma de Hobbies e poder divulgar as minhas ideias e pensamentos. Ter uma carreira e viver só de escrita é para poucos, porque o mercado é muito concorrido.

Blog: Quando olha para trás sua maior satisfação é poder dizer...
Charles End: Tive coragem de sonhar e viver este sonho.
No início, até eu mesmo duvidava que fosse ter futuro. Quando sentei, em um Sábado à tarde, pela primeira vez para começar a escrever o meu livro, pensei que estava ficando louco e que aquilo era perda de tempo.
Mesmo assim, continuei a escrever o livro.
Depois comecei a pesquisar na internet sobre editoras e como fazer para lançar o livro.
Não tinha ideia que existiam editoras menores, com preços acessíveis para a publicação do mesmo.
A partir deste dia, comecei a ficar mais entusiasmado e comecei a ver que aquela “ideia louca” poderia “não ser tão louca assim” e tinha um futuro.
Em aproximadamente seis meses do início da escrita do meu livro, já estava com ele nas mãos e pronto para começar a divulga-lo.
E a aventura começava. Um novo mundo, cheio de possibilidades se abria diante dos meus olhos. Muito bom!

Blog: Qual a função social da literatura?
Charles End: Leitura é tudo. Descobri isso depois de muitos anos, quando finalmente adquiri o hábito da leitura. Abre muito a nossa mente. Faz-nos viajar: no tempo, espaço, culturas, ficção, costumes, etnias etc. Leitura é inclusão. Ensinamento. Pensar. Refletir. Diálogo interior. E não adianta: Não conseguimos estas coisas através de outros meios. Só com um bom livro, uma boa história, faz com que a gente pare e faça um diálogo com o nosso eu interior. Isso é aprendizagem. Isso é futuro. E o futuro do Brasil, se quiser ser uma Grande Nação, tem que passar pela divulgação e incentivo da literatura.

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
Charles End: Sim. No meu ponto de vista tanto como meio de pesquisa, mas principalmente como meio de divulgação e comercialização dos trabalhos.

Blog: Uma frase que te define?
Charles End: Sou uma pessoa multitarefas. Não gosto muito de ficar fazendo a mesma coisa durante muito tempo. Escrever e publicar livros são excelentes saídas para a diversificação. Minha mente não nasceu para ficar parada.

Blog: Se pudesse voltar no tempo, mudaria alguma coisa?
Charles End: Gostaria de ter criado o hábito da leitura enquanto era mais jovem. Mas nunca é tarde para se adquirir um bom hábito.

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Charles End: Ler é tudo. Mas procurem ler mais clássicos. Eles têm muito a nos ensinar. A história e o comportamento humano são cíclicos. Leio alguns livros do século passado, início de 1900, mas estão super atualizados. E com uma carga fantástica de ensinamentos. Fica a dica!



Links/contatos do livro e do Charles End:
Email: arturdealmeida79@gmail.com
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Instagram: @endcharles
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3 comentários:

  1. Muito obrigado Gabriella pela oportunidade da entrevista. Desejo à você e ao seu Blog muito sucesso e prosperidade. Um grande abraço Charles End.

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  2. Parabéns Artur, não sabia desse seu lado escritor. Te desejo sucesso.

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